metropoles.com

Amazonas terá fábrica flutuante de polpa de açaí movida a energia solar

Balsa-indústria de polpa de açaí tem maior projeto de geração de energia off-grid do mundo, gerando oportunidade de renda aos ribeirinhos.

atualizado

Compartilhar notícia

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) registrou o primeiro estabelecimento móvel produtor de bebidas do Brasil, uma balsa processadora de açaí pertencente à empresa Bertolini da Amazônia Ltda. Esta instalação só foi possível após a publicação da Instrução Normativa nº 04/2021.

O projeto, de autoria da Transportes Bertolini e Valmont Solutions, com tecnologia brasileira, irá circular nas calhas dos rios Solimões Japurá, Juruá, Purus e Madeira: a embarcação conhecida por Balsa-Açaí, movida a energia solar, possui um escopo de funcionamento totalmente sustentável e contou com o sistema de armazenamento de energia BYD, que proporcionou as condições ideais para que a balsa funcionasse em sua máxima eficiência, principalmente por se tratar de um sistema completamente desconectado da rede elétrica. O sistema de armazenamento de energia funciona com 64 unidades B-Box, com capacidade de 883kWh de armazenamento.

Instalações deste tipo em unidades flutuantes e móveis são inovações tecnológicas que levam oportunidade para residentes de localidades remotas, neste caso, o aumento da renda das comunidades ribeirinhas deve chegar até 300% – alcançando os R$ 5 milhões anuais e gerando 50 empregos diretos.

De acordo com Marcelo Taborda, Gerente de Vendas da BYD, “O projeto da balsa realizado em parceria com as empresas Valmont e Bertolini é uma conquista mundial inédita para o setor fotovoltaico e de armazenamento de energia.”

O investimento total do projeto é de aproximadamente R$ 20 milhões e a balsa está nas últimas fases de desenvolvimento. A estrutura, de mais de 2 mil metros quadrados, será coberta por módulos solares e terá capacidade de processar 20 toneladas de frutos e 12 toneladas de polpa congelada por dia, além de armazenar 300 toneladas em sua câmara frigorífica.

Além disso, a unidade conta com uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), capaz de tratar 15 mil litros de rejeito por hora, em que a água devolvida ao rio será de qualidade superior quando comparada a captada para utilização na fábrica. 

“Desde o começo, a BYD participa desse projeto da Balsa-Açaí. Quando ficamos sabendo de toda a sustentabilidade que envolvia a produção dessa indústria flutuante, que navegará pelos principais rios que cortam o estado amazonense, acreditamos no seu potencial.  Estamos satisfeitos em fazer parte dessa solução, que contribui com a preservação da floresta e com a geração de renda para os moradores locais”, declara Adalberto Maluf, Diretor de Marketing e Sustentabilidade da BYD.

Website: https://www.byd.ind.br/

Compartilhar notícia