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Mais de 8,7 mil fazem exame do Revalida neste domingo (24)

Primeira fase será aplicada em 10 capitais, incluindo Brasília. Exame de conhecimentos médicos é composto por prova objetiva e discursiva

atualizado

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1 de 1 medico-hospital - Foto: IStock

A primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira (Revalida) ocorre neste domingo (24). Ao todo, 8.735 inscritos realizam as provas em 10 capitais, incluindo Brasília.

O Revalida proporciona o reconhecimento dos médicos que se graduaram em universidades públicas no exterior, sejam eles brasileiros ou estrangeiros. Os aprovados podem exercer a profissão no Brasil.

No total, médicos de 56 nacionalidades vão tentar a revalidação do diploma nesta edição. Os brasileiros são maioria, representando 59% dos participantes. Médicos bolivianos representam 16% dos inscritos, enquanto os cubanos, 10%. Em relação à origem do diploma, o maior número de participantes se formou em medicina na Bolívia (55%), Cuba (16%) e Paraguai (12%).

O gabarito preliminar deve ser divulgado na próxima quarta-feira (27) e o resultado da primeira fase está previsto para novembro. Quem passar, segue para a segunda etapa, a ser realizada em março de 2018, que vai avaliar habilidades clínicas. Na próxima fase, os candidatos terão um intervalo de tempo determinado para realizar tarefas específicas da função médica.

Para participar do Revalida, é preciso ser brasileiro ou estrangeiro em situação legal de residência no Brasil, e ter diploma médico expedido por instituição de educação superior estrangeira reconhecida no país de origem pelo seu Ministério da Educação ou órgão equivalente, e autenticado pela autoridade consular brasileira.

Liminar
Na sexta-feira (22), o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) suspendeu liminar que permitia aos inscritos no exame fazer a prova mesmo sem ter o diploma de medicina, garantindo, assim, a exigência da formação prevista no edital. A liminar havia sido proferida em ação civil pública ajuizada pela Defensoria Pública da União.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), caso fosse aplicada, a decisão implicaria um prejuízo de cerca de R$ 4,5 milhões aos cofres públicos para a homologação das inscrições de todos os participantes do Revalida que não apresentaram o diploma.

Para a Advocacia-Geral da União (AGU), além do prejuízo financeiro, a medida representaria um expressivo impacto nos processos de planejamento, elaboração, aplicação e gestão do exame. No recurso, a AGU destacou também o fato de a liminar ter sido proferida faltando apenas cinco dias para a realização da prova, neste domingo. (Com informações do Portal Brasil)

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