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Home office tem tendência de crescimento. Empresas devem se planejar

Estudo publicado em abril aponta que a prática de trabalhar em casa deve registrar aumento de 30% no Brasil após a pandemia

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Home office
1 de 1 Home office - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Com o avanço da pandemia do novo coronavírus e a necessidade do distanciamento social, muitas empresas precisaram se adaptar ao home office, também conhecido como trabalho remoto. Com isso, a dúvida que surge na cabeça de muitos empregados e empregadores é sobre como será o mercado de trabalho pós-pandemia.

Cedo ou tarde, o contágio da Covid-19 será controlado e a economia deverá ser retomada. Publicado em abril deste ano, um estudo de André Miceli, coordenador do MBA em marketing e inteligência de negócios digitais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), indica que a prática de trabalhar em casa deve registrar um crescimento de 30% no país.

Vale destacar que essa mudança exige planejamento e algumas corporações já estão se preparando para isso.

“Nós já estamos nos preparando para que os aprendizados que temos tido na quarentena sejam aplicados na retomada”, diz Thamile Rodrigues de Almeida Guerra, diretora de gestão de pessoas da Allonda, empresa de engenharia com foco em soluções sustentáveis.

De acordo com a diretora, atualmente, 70% da equipe dos escritórios está em regime de home office. A companhia planeja ter, na fase pós-pandemia, 50% do seu quadro na modalidade ‘flex job’, no qual se trabalha até dois dias por semana remotamente.

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Para garantir que o trabalho remoto mantenha a performance dos profissionais e a fluidez da comunicação entre as equipes, o planejamento da transição da empresa para esse regime terá um diagnóstico detalhado que avalia os cargos, áreas e perfis dos funcionários.

Será com base no resultado da pesquisa aplicada a todos os funcionários dos escritórios que serão identificados os elegíveis para o trabalho remoto. “Para a Allonda, essa flexibilização tem a ver também com sustentabilidade, já que atende ao tripé econômico, social e ambiental. O estudo nos permitirá ter escolhas que serão positivas tanto para a empresa como também para os próprios colaboradores”, conclui Thamile.

Flavia Gusmão, consultora da Be Flexy, afirma que esse planejamento permite classificar os funcionários em três grupos: os que ocupam cargos e têm perfis que atendem perfeitamente bem às exigências para se trabalhar remotamente; os que necessitam aprimorar alguns aspectos observados; e aqueles cujo cargo ou perfil não apresentam condições mínimas suficientes para trabalhar de forma remota.

Com essa avaliação, a companhia consegue se organizar de maneira mais assertiva, sem prejuízo à efetividade e produtividade.

Leia a matéria completa no site JC Concursos, parceiro do Metrópoles.

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