Na Agência Brasileira de Inteligência, há a expectativa de que o governo Lula altere uma prática que passou a ser questionada, dentro da própria Abin, durante a gestão Bolsonaro. Trata-se do uso indiscriminado da chamada verba secreta, cujos gastos são justificados apenas à cúpula do órgão.
A verba secreta é usada por agentes da Abin, por exemplo, para pagar a informantes. E é considerada essencial para o funcionamento do órgão de inteligência, que tem o objetivo de municiar o presidente da República com informações estratégicas em diferentes áreas.
Ocorre que nos últimos quatro anos, relatam integrantes da agência à coluna, a verba secreta passou a ser usada com frequência maior que a habitual. E, muitas vezes, com finalidade questionável.
Há a expectativa de que o governo Lula aumente os critérios para o uso da verba secreta, bem como a transparência na agência.