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Torloni sobre parceria com Antonio Fagundes: “Encontro antigo”

Os dois, que viveram papéis icônicos na telinha, vão voltar em A Viagem, novela de 1994 que chega ao Globoplay

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Rede Globo/Divulgação
Antonio Fagundes e Christiane Torloni são Otávio e Diná em A Viagem
1 de 1 Antonio Fagundes e Christiane Torloni são Otávio e Diná em A Viagem - Foto: Rede Globo/Divulgação

Considerada uma das novelas mais marcantes de todos os tempos, A Viagem chega nesta segunda (2/8) ao Globoplay, como parte do projeto de resgate dos clássicos da dramaturgia. Remake da obra homônima exibida pela TV Tupi em 1975, o folhetim ganhou texto de Ivani Ribeiro com colaboração de Solange Castro Neves e direção de Wolf Maya. Exibida na TV Globo em 1994, a história de amor aborda a vida após a morte, e é protagonizada por Christiane Torloni e Antonio Fagundes, que dão vida ao casal Diná e Otávio.

Alexandre (Guilherme Fontes), irmão de Diná (Christiane Torloni), é um jovem delinquente que, ao tentar roubar o cofre do escritório onde trabalha, é pego em flagrante, se desespera e acaba matando o tesoureiro da empresa. Após ser denunciado pelo próprio irmão, Raul (Miguel Falabella), e pelo cunhado, Téo (Maurício Mattar), Alexandre é preso. Na tentativa de salvar a pele do caçula, Diná tenta contratar o famoso criminalista Otávio Jordão (Antonio Fagundes), que se recusa a atender o caso já que a vítima fora um amigo pessoal. Condenado e revoltado com seu destino, o jovem comete suicídio na cadeia, jurando infernizar a vida daqueles que julga responsáveis pelo seu fim trágico. Em outro plano, Alexandre é encaminhado para o Vale dos Suicidas, de onde se dedica a tentar prejudicar a vida de Raul, Téo e Otávio.

A trama ainda conta com grandes nomes da dramaturgia brasileira, como Laura Cardoso no papel de Dona Guimar, a sogra de Raul que recebe interferências do espírito do jovem falecido para infernizar o relacionamento da filha; e Ary Fontoura, que dá vida a Seu Tibério, senhor solitário que é o único a saber a verdade por trás do mistério de Adonay (Breno Moroni), o homem mascarado que nunca mostrava o rosto.

“Eu creio que o sucesso dessa novela é muito significativo, porque em momentos instáveis e de angústias, ‘A Viagem’ acaba sendo um antídoto. Eu percebo que ela tem esse lugar no coração das pessoas, traz conforto, apaziguamento, consolo”, conta Christiane Torloni. A atriz ainda ressalta a relação com sua personagem: “Com todas essas reprises, ela é como uma fênix: ela vem, reacende, incendeia e traz de novo toda a luz sobre esse tema incrível. A Diná se tornou uma grande parceira minha, com certeza”.

Na entrevista abaixo, Christiane Torloni conta mais detalhes sobre o seu envolvimento com a novela e sobre os bastidores com o grande elenco da trama.

A novela foi um grande sucesso em 1994! O que você lembra da repercussão à época?  
Eu creio que o sucesso dessa novela é muito significativo, porque em momentos instáveis e de angústias, A Viagem acaba sendo um antídoto. Eu percebo que ela tem esse lugar no coração das pessoas, traz conforto, apaziguamento, consolo. É um remédio que, vira e mexe, a gente tem que tomar de novo. Ela vem nessa moldura de ser uma novela mais leve, mas trata-se de um tema profundamente delicado, sério e de respeito.

A sua parceria com o Fagundes deu muito certo e o público torcia muito pelo casal Diná e Otávio. Como era essa troca com o ator? 
O encontro com Fagundes já é antigo. Nós temos trabalhos anteriores de A Viagem, como Baila Comigo e Amizade Colorida. Nós tivemos encontros sempre muito gostosos e temos uma sinergia maravilhosa.

A novela também tinha grandes nomes no elenco, como Laura Cardoso, Ary Fontoura e tantos outros. Como eram esses encontros nos bastidores?  
Foi um grande encontro e agora, assistindo a reprise, foi muito emocionante ver colegas que não estão mais conosco, como Cláudio Cavalcanti, um querido amigo, e a Yara Cortes, que fazia a minha mãe. Foi um encontro maravilhoso! O Ary e a dona Laura Cardoso são parceiros adoráveis, a gente se divertia muito. O encontro com o Guilherme foi muito forte, era uma tensão enorme entre os dois personagens. Com a Lucinha Lins foi uma delícia, o Falabella também é um parceiro desde A Selva de Pedra. São encontros e reencontros e isso é muito gostoso. Eu acho que isso também ajudou a novela a ser um grande sucesso. Foram vários encontros incríveis, isso resulta e vai para o ar.

Como você resumiria a trama da sua personagem, a Diná? 
Diná é uma personagem que, como todas, de alguma maneira acabam fazendo parte da sua vida. Ela continua morando aqui dentro e vira e mexe acontece alguma coisa que lembra a personagem. Com todas essas reprises, ela é como uma fênix: ela vem, reacende, incendeia e traz de novo toda a luz sobre esse tema incrível. A Diná se tornou uma grande parceira minha, com certeza.

Para os mais jovens que não acompanharam a novela em 1994 e agora poderão assistir pelo Globoplay, qual mensagem você gostaria de deixar?
É uma grande oportunidade. Em um momento em que as pessoas estão se despersonalizando, se desidratando em tantas informações, versos e controversos, a novela vai buscar um lugar de silêncio e de reflexão. A Viagem é um caminho sem volta! Por isso, a gente vê gerações assistindo e reprisando. A grande mensagem é de que o caminho continua. Eu sou uma criatura que acredita na eternidade da alma e a novela trata disso com muito respeito. Acho muito importante a novela ter esse lugar de diálogo.

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