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Bolhas ideológicas e a gestão de reputação nas redes sociais

Cláudio Bruno, diretor de Inovação da Cortex, fala sobre a ciência de dados e reputação das marcas

atualizado

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Claudio Bruno
1 de 1 Claudio Bruno - Foto: Divulgação

Você com certeza se lembra de uma marca que já foi duramente criticada ou se viu em meio a uma grande polêmica, sendo atacada e defendida nas redes sociais. Seja por conta de um posicionamento político, ideológico ou sobre questões de diversidade, os exemplos se multiplicam. Recentemente, por exemplo, na Copa América, algumas marcas desistiram de ativar seus patrocínios ao verem a competição cercada por críticas nas redes. 

Esses são alguns dos aspectos do cenário das bolhas ideológicas, ou bolhas de informação, que embaralharam as cartas do jogo da gestão de reputação corporativa no ambiente digital. 

Diferente dos usuários comuns, também cada vez mais críticos e atentos às movimentações de marcas e empresas, os perfis pertencentes a essas bolhas costumam ser mais radicais, engajados e muitas vezes organizados. 

Seja para criticar, “cancelar” ou defender uma pauta, é comum que os usuários se agrupem de maneira ordenada em torno das mais diversas questões. 

Marcas que se posicionam diante de pautas sociais e políticas não raramente vêm desencadeando reações intensas – negativas e positivas, a depender da bolha – quase sempre influenciadas por formadores de opinião. 

Qualquer empresa, mesmo se não se posicionar publicamente, é passível de ser atingida pelas consequências das bolhas ideológicas. Mas o fenômeno é especialmente sensível àquelas que têm compromissos relacionados ao ESG ou atuam num setor mais propenso ao surgimento de crises ou ainda às que possuem um posicionamento focado em temas como diversidade e inclusão.

Por isso, cabe aos jornalistas, profissionais de relações públicas e publicitários se questionarem:  como esse fenômeno impacta a atuação das áreas de comunicação na gestão da reputação de marcas e empresas? E como lidar com ele?

Considerando a complexidade desse cenário, a Cortex desenvolveu uma nova metodologia de monitoramento e análise de bolhas ideológicas de informação. A ferramenta usa a ciência de dados como poderosa aliada para auxiliar empresas a planejar estratégias de comunicação e a navegar de forma mais assertiva em um ambiente ainda pouco conhecido e trabalhado por elas. 

Munidas de informações em tempo real, é possível que empresas possam melhor direcionar sua comunicação, assim como rever posicionamento e realizar rápidas correções de rotas estratégicas. 

Afinal, quantas marcas são hoje capazes de responder quais são os formadores de opinião que estão pautando assuntos relevantes para o seu negócio nas redes sociais? Quem são os principais difusores das mensagens da companhia? Com quem estão conectados?  Essas são algumas das perguntas que, uma vez trabalhadas na estratégia das marcas, podem contribuir com decisões de negócio. 

No ambiente digital de hoje, cada passo pode significar uma transformação positiva ou negativa para a reputação das marcas. A decisão de agir, reagir ou até de não agir deve ser pensada e embasada no máximo de informações estratégicas possível.

Cláudio Bruno é jornalista de formação, especializado em Ciência de Dados. Trabalha com mensuração e análise de mídia para estratégia de comunicação desde 2006. Hoje, tem o desafio de ser Evangelista na Cortex, usando inteligência de dados – ciência de dados e Big Data – para ajudar executivos na tomada de decisões.

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