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Dulce María lança novo álbum e promete surpresa aos fãs brasileiros

O álbum Origen faz homenagem aos indígenas e conta com canções que foram descartadas em outros álbuns, inclusive da época de RBD

atualizado 24/10/2021 11:24

Após três anos de muita espera e até descrença por alguns fãs, Dulce María lançou na última sexta-feira, (22/10) seu novo álbum intitulado Origen. A Coluna LeoDias esteve presente na coletiva de imprensa, na qual a mexicana explicou que o projeto faz homenagem aos indígenas e destina os lucros do disco físico às comunidades. Este é o quarto álbum da carreira da cantora, que também fala sobre a importância de olhar para o meio ambiente e sua própria origem. Ela ainda aproveitou para deixar um recado aos fãs brasileiros, que podem aguardar uma surpresa que será anunciada em breve. 

O álbum Origen resgata composições autorais de Dulce María, que foram descartadas de seus álbuns anteriores. Os fãs de RBD podem se alegrar, pois a produção conta com faixas dos tempos da banda, como Te Daría Todo, que ganhou novos arranjos e ao que tudo indica, também contará com uma versão em português e com parceria brasileira!

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“O que eu posso dizer por agora é que Te Daria Todo terá uma versão diferente com alguém do Brasil”, revelou a cantora. A canção se trata de uma Bônus Track do Empezar Desde Cero – Fan Edition, do RBD. 

Sua relação com o Brasil tem ganhado ainda mais conexão e a prova disso são as suas novas parcerias. Recentemente ela lançou uma versão de Tipo Gin com Kevin O Chris, e esteve em Céu Azul ao lado de Ferrugem e Flay. 

A Coluna questionou Dulce sobre a possibilidade de uma turnê de Origen após o período pandêmico, mas para a tristeza de alguns fãs, não há planos por enquanto. 

“Agora não, por como está o mundo, fica difícil fazer planos. A minha filha ainda está muito pequena, ela tem 10 meses, eu continuo dando leite e ela depende muito de mim, então seria um pouco difícil fazer uma tour (…) Sinto falta de estar nos palcos ou daquela conexão e daquela música que só existe quando estamos juntos, mas não tenho planos agora, por toda a situação que estamos vivendo e pela minha situação pessoal. Mas espero e tenho fé que em algum momento possamos fazer algo para voltarmos, para cantarmos juntos novamente, mas ainda não tenho um encontro”, disse.

A nova fase de Dulce María e o álbum Origen 

A eterna RBD vive agora uma fase mais madura, tanto musicalmente quanto em sua vida pessoal, após o nascimento de sua primeira filha, Maria Paula. O álbum Origen conta com 10 faixas, sendo cinco inéditas. Desde 2020 os primeiros singles vem sendo lançados, como Más Tuya Que Mia, Te Daría Todo, Tú y Yo, Lo Que Ves No Es Lo Que Soy, Nunca e Amigos Con Derechos, que já ultrapassam 7 milhões de plays nas plataformas digitais. Este é considerado o álbum mais pessoal de sua carreira, sem muito foco no comercial. 

“Chegou em um ponto em que eu necessitava me expressar mais, tomar mais decisões e compartilhar com as pessoas coisas do meu coração sem ter que filtrar se era comercial, se estava na moda… Pensei: ‘Tenho que voltar à origem, ao que me motivava. Tenho que retomar diferentes composições de várias etapas da minha carreira e da minha vida, e colocá-las todas em um disco'”, ela explica. 

Para quem se pergunta sobre a relação de Dulce com os indígenas, ela possui a fundação Dulce Amanecer, que desde 2010 se envolve com causas para ajudar e dar visibilidade às mulheres indígenas, entre outros objetivos como promover educação, melhorar o meio ambiente e apoiar causas sociais por meio de doações e atividades. 

Ela contou que em 2018 foi a um retiro de indígenas mexicanos e lá praticou rituais para se conectar com seus ancestrais. Assim nasceu a composição Origen, que intitula seu novo álbum: “A canção fala sobre se reconectar com o sagrado”, diz.

O álbum produzido de forma independente é uma versão de Dulce totalmente diferente de suas produções anteriores, que por essência se inclinava para o pop. Ainda que não tenha aberto mão de suas raízes no pop, a proposta caminha para o folk e o country. 

Algo que ela também destacou foi a presença de diferentes instrumentos para compor o álbum, como tambores, ukulele e diferentes cordas. E a estética? Bom… Está bastante diferente da popstar que acompanhamos. Tudo está voltado para os povos originários, repleto de flores e elementos da natureza. Ela revela uma Dulce mais empenhada do que nunca em lutar por causas sociais e expressar seus sentimentos através da música. Algo que certamente Roberta Pardo teria orgulho. 

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