Após mais de 120 denúncias, Nego Di é investigado por estelionato

Clientes nunca receberam produtos de uma marca que o ator já disse ser dono e fez propaganda 

Leo Dias
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Nego Di pode ter uma grande batalha judicial pela frente. Ele é um dos investigados por possível estelionato aplicado pela empresa Ta di Zueira. De acordo com o Diário Gaúcho, 126 ocorrências foram registradas na Polícia Civil do Rio Grande do Sul, até a última quarta-feira (20/7). Os consumidores afirmam que nunca receberam os produtos adquiridos na loja, nos meses de março e abril, anunciados nas redes sociais do ex-BBB221. Atualização: em conversa com esta coluna, Nego Di afirma que não está sendo investigado, além de declarar que ele mesmo procurou a Polícia para denunciar o golpe da loja. O influenciador ainda disse que, mesmo sem ter culpa no que aconteceu, está juntando dinheiro para ressarcir os clientes prejudicados. Em breve você confere a versão de Nego Di, na íntegra, na coluna. 

Ainda segundo o Diário Gaúcho, o influenciador deve ser ouvido nesta semana na 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, Região Metropolitana, onde se concentra a maioria das ocorrências. Os produtos comercializados eram eletrodomésticos e eletrônicos, que só podiam ser comprados de maneira virtual, através de pix ou boleto. 

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As versões de Nego Di sobre o caso se contradizem. Em publicações antigas, o comediante chegou a afirmar que era o dono da loja e que aquilo não se tratava de um golpe. Já em postagens mais recentes, segundo o Diário, ele teria apontado outra pessoa como sócio da Tá Di Zueira e encarregado de fazer as compras e entregas dos produtos. 

“Ele trouxe publicamente versões conflitantes. Primeiro, disse que entraria com ações contra as vítimas. Algumas vítimas se sentiram um pouco ameaçadas. Depois, garantiu que iria ressarcir os produtos ou garantiria a entrega. Passados alguns dias, veio a público dizer que tinha sido vítima de terceira pessoa e não seria proprietário da empresa. Disse que teria sido usada a imagem dele como marketing por um empresário, talvez com dolo ou má-fé, para aplicar golpe”, declarou o delegado do caso ao Diário Gaúcho. 

Investigações

Até o momento, nenhuma hipótese foi descartada, incluindo a de que Nego Di também possa ter sido enganado. 

Nesta fase inicial de investigações, a Polícia reúne os depoimentos e provas dos clientes que fizeram as denúncias. A próxima etapa deve ser ouvir Nego Di e outras pessoas que ele possa apontar como envolvidas ou culpadas de aplicarem o golpe. 

O órgão público também já tem conhecimento de que outras denúncias sobre o mesmo tema foram registradas pelo país. 

Nota dos advogados

Em nota ao veículo, o escritório Fortini & Volcato Advogados, que representa o influenciador, afirma que está averiguando a situação.

“Dilson Alves da Silva Neto, conhecido profissionalmente pelo nome artístico Nego Di, foi contratado para realização de publicidade da loja virtual chamada Tá di Zuera. Ocorre que existem atrasos nas entregas da loja e falta de retorno adequado aos consumidores. Diante disto, passou a receber ataques nas redes como se proprietário fosse ou tivesse a administração e gerenciamento da referida loja.   

Diante destes fatos, sua assessoria jurídica está averiguando a situação, já estando em contato com a autoridade policial para ter acesso ao inquérito, bem como para colaborar com a investigação e acelerar a elucidação dos fatos.   

Por fim, estamos à disposição para quaisquer esclarecimentos aos consumidores.”  

Procurado pela coluna LeoDias, Nego Di não retornou até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para futuras manifestações. 

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