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Vídeo. Luis Miranda volta a atacar e mira no dono da Precisa: “Mentiroso”

Responsável pela denúncia sobre corrupção na compra de vacinas publicou um vídeo para, segundo ele, desmascarar tese de Francisco Maximiano

atualizado

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1 de 1 miranda 3 - Foto: Reprodução / Instagram

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) voltou a se pronunciar, na noite deste domingo (4/7), em relação à denúncia levada para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 sobre a existência de possível corrupção na compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde. Desta vez, o congressista mirou os ataques em Francisco Maximiano, empresário da Precisa e responsável pelas negociações para aquisição dos imunizantes indianos.

Em vídeo compartilhado nas redes sociais, o parlamentar classificou o empresário como “mentiroso” por ter divulgado um vídeo que, segundo Miranda, foge da cronologia dos fatos e tenta construir uma narrativa de que o depoimento para os senadores tivesse incongruências. O parlamentar também lembra que, a todo momento, tentou mostrar ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a denúncia para que checasse o possível esquema montado dentro da pasta federal.

“A todo momento, eu que era apoiador do presidente Bolsonaro, levei para ele informações que eram de extrema importância para serem investigadas, eram suspeitas claras de provável desvio de conduta de servidores e um contrato que provavelmente será provado que estava em desconforme e com vários indícios de corrupção”

Miranda também responsabilizou os apoiadores de Bolsonaro por terem ajudado a liquidar os negócios dele nos Estados Unidos. “Talvez, por eu ter defendido o seu nome em 2018, eu apanhei muito nas redes sociais. E talvez por eu ter dito que A ou B era inteligente, mas meu voto era do senhor, eu apanhei muito, porque o seu grupo não aceitou eu falar que A ou B eram inteligentes, só você era inteligente, segundo esse seu grupo. Os bolsonaristas me massacraram e todo mundo foi lá e retirou o que tinha”, disse.

Durante a gravação, o deputado federal provoca o empresário da Precisa sobre a veracidade das informações incluídas em vídeo amplamente compartilhado pelas redes sociais bolsonaristas. “Será que você terá de ser preso?”, inflama. Ele lembra da reportagem do jornal o Estado de S. Paulo que indica sobre o preço da vacina superior ao previsto na oferta, que era de US$ 10 a unidade. O acordo, feito em 25 de fevereiro, previu o pagamento de US$ 15 por dose.

 

Veja o vídeo na íntegra:

 

 

 

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