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Suspeita de favorecer filhas, chefe de gabinete da TCB é afastada

O Metrópoles revelou o caso e o comando da estatal decidiu exonerar a servidora que emplacou herdeiras como secretária e estagiária

atualizado

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Gabriel Jabur/Agência Brasília.
TCB-2
1 de 1 TCB-2 - Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília.

O presidente da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), Chancerley de Melo Santana, decidiu, nessa segunda-feira (01/07/2019), demitir a chefe de gabinete Francisca Cristina Pereira da Costa. O ato está publicado no boletim administrativo da empresa pública. A exoneração ocorre após o Metrópoles ter revelado que, nos quatro anos como servidora, três filhas dela passaram pela companhia em diferentes funções no órgão: duas como estagiárias e a terceira como secretária. Os casos ocorreram durante a gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB).

Segundo o presidente da empresa, embora as denúncias se relacionem a um período anterior à atual gestão, a decisão servirá para que a agora ex-funcionária tenha liberdade para se defender. “Não posso responder por outros gestores, mas, sob o meu comando, temos modernizado a TCB e criado um novo ambiente, com transparência e muita eficácia. Conversamos e ela achou por bem se afastar a fim de colaborar com a apuração do Ministério Público”, disse Chancerley à coluna.

Na última sexta-feira (28/06/2019), também motivado pelas denúncias, o Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC-DF) decidiu investigar a movimentação atípica de familiares de Francisca Cristina na empresa pública. Segundo o procurador-geral do MPC-DF, Marcos Felipe Pinheiro Lima, o caso está sendo apurado pela 1ª Procuradoria do órgão.

Um outro alvo do MPC será o suposto uso irregular do cartão de vale-transporte por uma das filhas, fato que gerou sindicância dentro do Transporte Urbano do DF (DFTrans). Ela já está desligada da TCB há pelo menos dois anos. O processo corre sob sigilo na autarquia que controla a distribuição dos bilhetes do sistema de mobilidade urbana. Ao comando da empresa pública, a servidora tem negado irregularidades.

Veja a publicação:
Reprodução

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