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Saiba quais senadores do DF assinaram a CPI para investigar o MEC

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) conseguiu as 27 assinaturas nesta quinta-feira (23/6) e agora pode requerer a abertura dos trabalhos

atualizado

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1 de 1 imagem colorida do plenário do Senado - Metrópoles - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O requerimento de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação (MEC) obteve, nesta quinta-feira (23/6), as 27 assinaturas necessárias para que o início dos trabalhos seja autorizado pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Da bancada do Distrito Federal, os senadores José Antônio Reguffe (União) e Leila Barros (PDT) aparecem na lista divulgada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor da proposta que visa investigar os repasses do Ministério da Educação e que resultou na prisão do ex-ministro Milton Ribeiro.

O senador Izalci Lucas (PSDB) garante que decidiu assinar o requerimento, embora o nome não tenha constado na lista oficial divulgada nesta tarde.

“Decidi assinar a CPI da Educação depois de analisar os novos fatos que surgiram sobre as denúncias de desvios de recursos públicos e tráfico de influência no âmbito do Ministério da Educação, agora sob apuração da Polícia Federal, com autorização do Supremo Tribunal Federal. Não tenho um juízo de valor sobre esses episódios porque sempre defendi o amplo direito de defesa a acusados e um aprofundamento maior das investigações”, registra nota encaminhada ao Metrópoles.

Randolfe consegue assinaturas para instalar CPI do MEC

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Supostas fraudes

A CPI do MEC busca investigar supostas fraudes cometidas na pasta durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro – preso pela Polícia Federal, na quarta-feira (22/6), acusado de tráfico de influência, advocacia administrativa, prevaricação e corrupção passiva.

Radonlfe tentava, desde março, conseguir as 27 assinaturas mínimas necessárias para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), decida sobre a instalação do colegiado. A prisão do ex-ministro deu fôlego à oposição para tirar a CPI do papel. O último signatário do requerimento é o senador Giordano (MDB-SP).

Na quarta-feira (22/6), Pacheco defendeu que prosseguirá com a instalação, caso o requerimento esteja em conformidade com o regimento. No entanto, demonstrou ser contra a CPI, pelo tom eleitoreiro que deve ser formado em torno do assunto.

O temor de Pacheco é o mesmo de outros signatários da CPI do MEC, que desistiram posteriormente e solicitaram a retirada de assinaturas. Eles avaliam que a comissão parlamentar viraria um “palanque” para as eleições.

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