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Romero Jucá: “Momento não é de redução, mas sim de ampliar renda”

Ex-presidente do MDB declarou ser contra às emendas que preveem redução de até 50% nos salários de servidores públicos

atualizado

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JP Rodrigues/Metrópoles
Romero Jucá
1 de 1 Romero Jucá - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

Ex-presidente nacional do MDB, Romero Jucá reforçou neste sábado (04/04) que o partido é contrário à proposta de emendas do “orçamento de guerra” apresentadas no Congresso Nacional.

Idealizado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pacote prevê o Comitê de Gestão da Crise, que terá como objetivos fixar a orientação geral e aprovar as ações orçamentárias do governo federal durante o período de calamidade em decorrência do novo coronavírus.

“Se aprovada, permitirá a redução de salários dos servidores públicos de todas as esferas. O momento não é de redução mas sim de ampliar a renda”, registrou o emedebista em sua conta pessoal no Twitter. “O MDB Nacional tem uma posição firme e não concorda com a medida”, emendou.

A posição do cacique emedebista ocorre um dia após os congressistas terem negado tesouradas nos subsídios de servidores públicos. Na última sessão virtual da Câmara dos Deputados, realizada na sexta-feira (03/04), duas emendas apresentadas pelo Partido Novo foram rejeitadas dentro do “orçamento de guerra”. Elas previam a redução salarial do funcionalismo público.

Rejeição

Dentre outras coisas, o texto arquivado previa redução de até 26% nos contracheques e seria aplicado sobre as remunerações brutas mensais entre R$ 6 e R$ 10 mil. Cortes de 30% seriam registrados, segundo a proposta, sobre os rendimentos brutos mensais entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. A diminuição de 50% seria sobre os ganhos brutos mensais a partir de R$ 20 mil.

O plenário, contudo, aprovou, em dois turnos, a proposta de emenda à Constituição. O substitutivo do relator Hugo Motta (Republicanos-PB) não foi alterado e segue para análise do Senado Federal.

 

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