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Rede privada do DF espera 40 mil alunos em sala de aula com retorno do ensino médio

De acordo com o calendário aprovado pela Justiça do Trabalho, retorno é opcional e instituições privadas precisam adotar regras sanitárias

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial para o Metrópoles
Volta às aulas do ensino fundamental nas escolas particulares do DF
1 de 1 Volta às aulas do ensino fundamental nas escolas particulares do DF - Foto: Gustavo Moreno/Especial para o Metrópoles

Após sete meses, as aulas presenciais de estudantes do nível médio da rede particular serão retomadas nesta segunda-feira (26/10), conforme resultado de audiência de conciliação mediada pela Justiça. Mesmo com diversas polêmicas e pontos de discordância entre as partes envolvidas, nas semanas anteriores, como forma de experiência, foi a vez dos alunos da educação infantil e dos ensinos fundamentais I e II retornarem fisicamente aos estabelecimentos de ensino.

Agora, com a normalização do calendário, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) estima que, aproximadamente, 40 mil a 50 mil alunos estarão de volta às salas de aula a partir desta semana.

O número apontado pelo Sinepe representa apenas cerca de 30% dos estudantes da rede particular, que tem 570 instituições de ensino. A entidade ainda não sabe estimar quantas escolas devem reabrir nesse segundo momento.

O cronograma de retorno foi aprovado em 24 de agosto. Por meio de audiência de conciliação virtual, entidades representativas das escolas e dos docentes da rede definiram a volta às aulas a partir de 21 de setembro para a educação infantil e o ensino fundamental I, enquanto o ensino fundamental II retornou em 19 de outubro. Já o ensino médio e os cursos profissionalizantes regressam nesta última fase.

Embora a presença física esteja autorizada, a ida dos estudantes ainda é opcional e cabe aos pais ou responsáveis decidirem se é o momento de liberar os alunos para a ida às escolas particulares.

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Audiência

A audiência de conciliação para a liberada das atividades presenciais foi mediada pelo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) Pedro Luis Vicentin Foltran. Participaram representantes de escolas, professores e o Ministério Público do Trabalho (MPT).

Além das datas de retorno, os participantes debateram o modelo a ser seguido e a responsabilidade acerca da testagem dos professores para identificar o novo coronavírus, assim como quais etapas devem retornar às salas de aula, entre outros itens.

Além de aferir a temperatura na entrada, as escolas devem fiscalizar o uso de máscaras por estudantes, professores e funcionários durante todo o período de estudo no estabelecimento e também manter o distanciamento. Nas salas de aulas, haverá limitação máxima de 50% dos estudantes por turma, de acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Álcool em gel também terá de ser disponibilizado em todas as unidades.

As aulas só poderão retornar se as escolas fornecerem luvas e gorros descartáveis, protetores faciais (face shields), jalecos, aventais e outros aparatos necessários para os professores, instrutores e demais profissionais que trabalhem diretamente com alunos da educação infantil.

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