Posts de Leandro Grass criticando o PT voltam a viralizar nas redes

Atualmente, Grass é o candidato da federação petista ao GDF. Nas postagens, o deputado liga a sigla à corrupção e faz outras críticas

Caio Barbieri ,
Samara Schwingel
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Com o início da corrida eleitoral deste ano, voltaram a viralizar nas redes sociais postagens do deputado distrital Leandro Grass (PV) criticando o PT. Atualmente, Grass é o candidato da federação PT-PV-PCdoB para concorrer ao Governo do Distrito Federal.

A maioria das postagens é de 2018. Em um deles, o parlamentar, em agradecimento por ter sido eleito deputado distrital pelo antigo partido (Rede), afirmou que votaria “com pesar e de forma muito crítica” em Fernando Haddad — então candidato à Presidência da República pelo PT.

No mesmo texto, Grass escreveu que o PT carrega “a marca da corrupção sistêmica”. Em outra postagem, o deputado critica o marketing do PT e diz que, em 2014, campanhas foram feitas “com caixa 2 e desconstrução pessoal de Marina Silva pelo PT”.

A condição do PT para manter o apoio a Leandro Grass

Veja as postagens:

1/7
Postagens vão desde 2016 até 2018
Hoje, Grass é candidato da federação petista para o GDF
Parlamentar fazia críticas ao PT
Posicionamentos era publicados nas redes sociais
Grass chegou a dizer que votaria com pesar em Fernando Haddad

O comitê de campanha do candidato à Presidência Lula (PT) informou que não tinha conhecimento do teor das postagens.

Procurado pela reportagem, Grass se pronunciou, por meio de nota. O distrital disse que “as posições políticas que assumimos ao longo de nossa vida política sempre têm correlação com as circunstâncias do momento, e o tempo nos mostra quando acertamos e quando erramos. Mantenho algumas das opiniões que manifestei no passado e já revi outras, o que considero absolutamente normal. Uma aliança política não significa concordância total entre os aliados”.

Leia a nota na íntegra:

“As posições políticas que assumimos ao longo de nossa vida política sempre têm correlação com as circunstâncias do momento, e o tempo nos mostra quando acertamos e quando erramos. Mantenho algumas das opiniões que manifestei no passado e já revi outras, o que considero absolutamente normal. Uma aliança política não significa concordância total entre os aliados, nem em nos aferrarmos ao que nos dividiu no passado, mas a superação de nossas divergências e discrepâncias em favor de um objetivo comum. Temos unidade programática e nosso objetivo hoje é claro: eleger Lula e Alckmin e derrotar Bolsonaro e seus seguidores, aqui representados principalmente por Ibaneis e Flávia Arruda. Vejo que nossa federação PT-PCdoB-PV e as nossas candidaturas, minha e da Rosilene, estão incomodando os bolsonaristas que querem permanecer no poder. Bom sinal.”

 

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