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Polícia investiga suposto assédio de professor contra aluna de 15 anos

Nesta quarta-feira (13/4), estudantes da unidade de ensino protestaram contra a suposta importunação feita pelo docente

atualizado

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A mãe e uma adolescente de 15 anos denunciaram um professor por assédio sexual ocorrido supostamente dentro do Centro de Ensino Setor Oeste, escola localizada na Asa Sul, em Brasília.

A estudante acusa o responsável pela disciplina de química de tentar seduzi-la durante abordagem sobre a data de realização de prova. O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

O Metrópoles decidiu, por ora, preservar o nome do professor até que a Polícia Civil decida se indiciará ou não o acusado. De acordo com o boletim de ocorrência, a menor procurou o docente para negociar uma provável data de avaliação escrita, e acabou sendo tocada por ele. “Enquanto conversava com ela, passou a tocar e acariciar suas mãos e aproximar-se excessivamente de maneira insinuante”, disse, em depoimento.

Segundo a estudante, outras alunas já haviam reclamado da postura do educador e levado os casos à direção da unidade escolar, mas nada teria sido feito.

A garota ainda relatou que o servidor da Secretaria de Educação “costuma abordar assuntos relativos à sexualidade, corpo e vida íntima”, tais como compromissos pessoais, locais que frequenta, e sempre com as alunas do sexo feminino. Nesta quarta-feira (13/4), estudantes da unidade de ensino protestaram contra a suposta importunação feita pelo orientador.

“Professores são para educação, não para passarem a mão”, registrou um dos cartazes erguidos pelos estudantes.

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Em nota, a Secretaria de Educação disse que a “direção da escola está ouvindo as partes envolvidas para encaminhar o caso à Corregedoria da Secretaria de Educação”.

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