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Operadora de telefonia cria banco de talentos para população LGBTQIA+

Anúncio foi feito pelo CEO da Tim, Pietro Labriola, durante evento transmitido ao vivo no canal da empresa no YouTube

atualizado

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1 de 1 Tim - Foto: Reprodução / Youtube

A operadora de telefonia Tim anunciou, nesta quinta-feira (24/6), a criação de um banco de talentos exclusivo para que pessoas LGBTQIA+ possam trabalhar na empresa. O comunicado foi feito pelo CEO da telefônica, Pietro Labriola (foto em destaque), em evento transmitido ao vivo no canal da Tim no Youtube, quando também confirmou a entrada da operadora no Fórum de Empresas e Direitos LGBTQIA+.

A adesão ao Fórum e a criação do banco foram revelados por Labriola durante o TIM Convida, bate papo mensal sobre diversidade e inclusão e que convidou o escritor, jornalista, dramaturgo e ativista dos direitos humanos João Silvério Trevisan para a edição. O anúncio ocorre no mês em que é celebrado o orgulho LGBTQIA+, quando ocorreu a rebelião de Stonewall, no dia 28, em 1969.

De acordo com a empresa, haverá contratações imediatas e formação de banco de talentos. No segundo semestre, será lançado o programa de capacitação e contratação de pessoas trans, com treinamento focado em experiência do cliente para vagas, em especial nas áreas comerciais e de atendimento.

A ação da Tim é mais um passo no avanço de políticas internas para colaboradores LGBTQIA+. São exemplos a possibilidade de licença, apoio psicológico e assistência jurídica gratuita para funcionários vítimas de situações de LGBTfobia e folga remunerada para pessoas em processo de transição de gênero.

Outra ação recente da TIM foi a inclusão de expressões LGBTfóbicas em seu Teclado Consciente. O aplicativo foi lançado em novembro de 2020 com alertas sobre expressões com conotações racistas, como “denegrir”, “lista negra” ou “cor do pecado”.

Na nova versão – disponível gratuitamente para smartphones com sistemas operacionais iOS e Android – foram inseridas mais 500 palavras e frases LGBTfóbicas, aproximadamente. São exemplos “sapatão”, “baitola” e “traveco”, utilizadas de forma pejorativa para se referir a pessoas LGBTQIA+. Para usar o teclado, não precisa ser cliente da operadora.

“A TIM está focada em ter uma cultura interna sempre mais inclusiva e em contribuir para a evolução da sociedade, por meio do fortalecimento de iniciativas de combate à discriminação dentro e fora da empresa, além de ações concretas para ampliar a empregabilidade e a inclusão de pessoas LGBTQIA+”, comenta Maria Antonietta Russo, vice-presidente de Recursos Humanos da TIM.

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