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Faculdades do DF decidem não voltar com aulas presenciais neste semestre

De acordo com o sindicato que representa 20 estabelecimentos, só aulas práticas podem ocorrer, a depender do currículo

atualizado

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1 de 1 iesb - Foto: Google Street View/Reprodução

As faculdades particulares adiaram o retorno das aulas presenciais. A decisão é do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos Particulares de Ensino Superior do Distrito Federal (Sindepes-DF), que definiu, após assembleia na última sexta-feira (29/1), recomendar o ensino remoto até o fim do primeiro semestre. No Distrito Federal, as escolas voltaram às aulas na segunda-feira (1º/2), e as faculdades voltariam depois do Carnaval, mas as instituições decidiram manter a educação a distância até uma nova decisão.

Segundo o sindicato que representa 20 faculdades particulares, as atividades práticas, de maneira geral, poderão ocorrer de forma presencial na medida em que os associados entenderem necessário para o bom cumprimento dos currículos. A entidade reforçou a importância de adotar todas as medidas sanitárias e de distanciamento social condizentes com a estrutura física das instituições.

“As entidades mantenedoras decidiram consensualmente priorizar a saúde de toda a comunidade acadêmica. As instituições permanecem comprometidas com a qualidade na adaptação ao formato de ensino remoto, sem qualquer prejuízo ao conteúdo disponibilizado aos estudantes”, explicou o presidente do Sindepes-DF, Luiz França.

Segundo o diretor do sindicato Thiago Gomes, “desde o início da pandemia da Covid-19, as entidades mostraram-se prontamente dispostas ao elaborar estratégias adequadas para este momento”.

Em vídeo, Edson Souza, um dos mantenedores do Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb), reforçou a posição da categoria. “Em assembleia na sexta-feira, a gente recomendou aos nossos associados que mantenham as aulas teóricas em formato remoto, assim como foi feito no semestre passado. A gente entende que as atividades práticas sejam feitas de maneira presencial, mas a gente recomenda que isso ocorra tão somente na medida da necessidade daquilo que as instituições considerarem o bom cumprimento dos currículos”, disse.

Momento inadequado

No total, a decisão afeta 210 mil estudantes matriculados em instituições associadas ao Sindepes-DF. O entendimento do sindicato é de que ainda não é o momento adequado para a volta das aulas presenciais, com exceção dos cursos da área da saúde, como medicina, odontologia, fisioterapia e enfermagem.

“As instituições de ensino superior do Distrito Federal reiteram seu compromisso com a saúde de toda sua comunidade acadêmica e permanecem comprometidas com a qualidade de ensino na adaptação ao formato remoto síncrono emergencial e sua constante melhoria”, finalizou o presidente do Sindepes-DF.

Veja o vídeo:

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