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Ao MPDFT, Secretaria de Saúde expõe preocupação com falta de servidores

Alerta ocorreu durante encontro para tratar sobre o plano de vacinação e de mobilização de leitos para Covid-19 na rede pública distrital

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Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
Covid-19 Coronavirus - Hospital de Base - Ambulancia
1 de 1 Covid-19 Coronavirus - Hospital de Base - Ambulancia - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

A falta de servidores e a dificuldade de atrair novos profissionais por falta de competitividade com o mercado de trabalho foram algumas das principais preocupações expostas pela Secretaria de Saúde durante a reunião com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) na tarde de terça-feira (12/1). O encontro ocorreu para tratar sobre o Plano Estratégico e Operacional da Vacinação contra a Covid-19 no Distrito Federal e o Plano de Mobilização de Leitos Covid-19.

Na oportunidade, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, repassou aos membros do órgão ficalizador a atual cenário do quadro de servidores e a necessidade pontual em algumas especialidades.

“Por conta da pandemia, a necessidade por médicos intensivistas, nefrologistas, neonatologistas e anestesistas aumentou muito. Além da grande demanda de técnicos de enfermagem”, frisou.

A maior dificuldade, conforme pontuaram os atuais gestores da pasta, é com a falta de competitividade com o mercado, incluindo a própria rede pública. Por ter uma tabela salarial defasada, muitos médicos e profissionais da saúde acabam optando por outras oportunidades, o que prejudica o preenchimento de cargos vagos, mesmo com contratos temporários.

Falta de competitividade

Na presença de procuradores e promotores, foram discutidas, ainda, questões pontuais como o número de leitos de toda a rede e a necessidade de ampliação de recursos humanos. Segundo Petrus Sanchez, secretário adjunto de Assistência, em razão da própria dinâmica do mercado, que está captando profissionais de saúde e oferecendo mais vantagens que o setor público, existem problemas com recursos humanos na rede.

“Alguns pontos são essenciais para discussão, inclusive, o número de profissionais disponíveis para atuar nos leitos das unidades. Nosso objetivo é que seja disponibilizado o melhor atendimento à população”, afirma o procurador de Justiça José Eduardo Sabo, da Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC).

A Secretaria de Saúde apresentou um relatório detalhado de 2020 em que demonstra a baixa taxa de adesão dos últimos aprovados em concursos da Secretaria de Saúde e o aumento da taxa de desligamento de servidores.

“Estamos trabalhando com melhorias de escalas e contratações temporárias. A Secretaria de Saúde tem feito todos os esforços para reforçar as equipes, porém, na vigência da Lei Federal 173/20, estamos impedidos de ampliar carga horária, contratar concursados fora das vagas de vacâncias ou qualquer outro ato administrativo que implica em impacto financeiro na folha de pagamento”, explicou Silene Almeida, subsecretária de Gestão de Pessoas.

 

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