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Academias fazem assembleia após lei sobre taxa de personal no DF

Autor do texto, deputado Jorge Vianna diz que cobrança é abusiva, já que apenas os alunos fazem uso de equipamentos da estrutura

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Brasília(DF), 26/08/2021 Sunset na academia O2 Fitnessno Lago Sul. A academia de luxo com treinos individualizados faz seu primeiro evento após pandemia. Local: SHIS Ql 11 Bloco F. Foto: Igo Estr
1 de 1 Brasília(DF), 26/08/2021 Sunset na academia O2 Fitnessno Lago Sul. A academia de luxo com treinos individualizados faz seu primeiro evento após pandemia. Local: SHIS Ql 11 Bloco F. Foto: Igo Estr - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Sindicato das Academias do Distrito Federal (Sindac-DF) convocou assembleia geral de donos de estabelecimentos na tarde da próxima sexta-feira (14/1). A decisão ocorreu após a aprovação de um projeto de lei distrital que proíbe, por exemplo, a taxação de personal trainers que prestam atendimento dentro de espaços de musculação.

A sanção foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) na última semana, mas repercutiu entre o sindicato patronal apenas recentemente.

De acordo com a presidente e fundadora do Sindac-DF, Thais Yeleni Ferreira, o texto da nova regra abre brechas para várias interpretações, fato que motivou a convocação geral da categoria.

“Essa lei fala que as empresas da área da saúde, como as academias, terão que aceitar os profissionais externos, no entanto devem mediar um contrato com suas próprias regras para determinar como será esse uso e o que será cobrado dele”, questiona a presidente.

Para o autor do texto, deputado distrital Jorge Vianna (Podemos), a relação de consumo é entre o cliente e o profissional especializado, uma vez que o aluno – que já paga a mensalidade – é o único a fazer uso real dos equipamentos.

“É como se levássemos um nutricionista para nos orientar sobre o que comer num restaurante. Ele não vai se alimentar, apenas indicar os melhores produtos para a nossa saúde. É justo cobrar dele, se não há o consumo real?”, comparou.

Iniciativa privada

Thais Yeleni pontua, contudo, que o Sindac-DF é a favor da desburocratização de certos processos que algumas leis ainda implicam, mas contesta leis as quais possam interferir na iniciativa privada.

“Esse tipo de lei só desgasta o setor e impede uma união dos profissionais da saúde como um todo, seja do lado dos empreendedores das academias, quanto do lado do personal trainer”. disse.

 

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