Após gasolina, Bolsonaro é aconselhado a mirar no preço dos alimentos

Pesquisas internas do governo apontam que percepção geral da população é de que presidente não se esforça para conter inflação dos alimentos

Igor Gadelha
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Após focar seu discurso nos últimos meses na defesa da diminuição dos preços dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro foi aconselhado por aliados e estrategistas de sua campanha a mirar na alta dos preços dos alimentos no Brasil.

A estratégia é baseada em pesquisas internas do governo que apontam que a percepção geral da população é de que o presidente não se esforça para conter a inflação dos alimentos, como fez em relação ao preço da gasolina e do diesel.

Auxiliares presidenciais admitem que a missão não é fácil. Isso porque Bolsonaro terá de explicar de forma acessível a correlação do preços dos combustíveis e da energia, influenciados em parte por fatores externos, com o preço dos alimentos internamente.

Segundo integrantes da campanha, o grande desafio do marketing será fazer os bons indicadores do governo se traduzirem na percepção da população. “Mais importante do que dizer que o emprego melhorou é fazer a população se convencer disso”, diz um estrategista da campanha.

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