A meta de Lula nas pesquisas para a reta final da campanha

Campanha de Lula avalia que será mais fácil buscar o voto útil se petista manter os 45% nas pesquisas na última semana antes do 1º turno

Gustavo Zucchi
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A campanha do ex-presidente Lula (PT) atua para que ele mantenha os cerca de 45% de intenção de voto nas pesquisas até a próxima semana, a última antes do primeiro turno da eleição deste ano.

A avaliação é de que o percentual ajudará o petista na ofensiva pelo “voto útil” de eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), o que seria vital para viabilizar a vitória de Lula no primeiro turno.

Aliados do ex-presidente argumentam que, com 45% das intenções de voto na última semana da campanha, será mais fácil avançar nas negociações em busca do apoio de lideranças de partidos como PDT e MDB.

A possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno, dizem aliados, forçaria alas destes partidos a se posicionarem de maneira mais firme a favor dele, sob o risco de ficarem de fora da campanha vitoriosa.

Outro foco seria o PSD de Gilberto Kassab. O plano do ex-ministro é declarar voto em Lula apenas no segundo turno, para não afetar sua aliança com o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) na eleição em São Paulo.

Na avaliação de petistas, entretanto, a sinalização de uma possível vitória de Lula em primeiro turno forçaria Kassab a descer do muro na última semana da campanha e declarar apoio no petista.

Como mostrou a coluna, o PT tem enviado recados para interessados em compor um possível novo governo Lula. A mensagem é de que quem ajudar na campanha terá prioridade na montagem do governo.

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