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Receita gastou R$ 490 mil em apuração a pedido da defesa de Flávio 

Receita Federal investigou eventuais acessos aos dados fiscais de Flávio Bolsonaro

atualizado

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1 de 1 flavio-bolsonaro1 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Receita Federal gastou R$ 490,5 mil para identificar eventuais acessos aos dados fiscais de Flávio Bolsonaro, a pedido da defesa do senador.

Em setembro do ano passado, as advogadas de Flávio Bolsonaro solicitaram ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) uma apuração especial sobre o senador. O objetivo era saber se o perfil tributário do senador havia sido acessado indevidamente, de 2015 até aquele momento.

No mês anterior, como mostrou a coluna, a defesa de Flávio Bolsonaro levou a Jair Bolsonaro uma denúncia de que uma suposta organização criminosa instalada na Receita teria pesquisado ilegalmente o perfil tributário do filho mais velho do presidente, para municiar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na produção do relatório que geraria o caso Queiroz. Se comprovada, a denúncia anularia o caso Queiroz.

Em dezembro, a coluna informou que a Abin enviou relatórios a Flávio Bolsonaro, orientando como seus advogados deveriam proceder para obter provas para anular o caso Queiroz. Luciana Pires, advogada de Flávio, confirmou em entrevista que os documentos foram produzidos pela Abin.

Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, e Alexandre Ramagem, diretor da Abin, negam ter produzido os relatórios.

Os gastos da Receita Federal com a apuração especial solicitada pela defesa de Flávio Bolsonaro foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação.

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