O recado de Lula para as Forças Armadas na semana passada, afirmando que elas “não são o poder moderador que pensam ser”, teve como destinatário principal o comandante do Exército, general Júlio Cesar de Arruda.
Lula não gostou dos relatos que recebeu do tom adotado por Arruda na noite de domingo (16/1) com seus ministros. Segundo chegou a Lula, Arruda defendeu a Flávio Dino e outros ministros a decisão do comandante militar do Planalto, o general de divisão Gustavo Henrique Dutra de Menezes.
No domingo, Dutra de Menezes não permitiu que a Polícia Militar do Distrito Federal removesse os golpistas acampados em frente ao quartel-general do Exército, embora houvesse uma ordem do ministro Alexandre de Moraes (STF) para isso.
No governo Lula, a decisão do comandante do Planalto foi recebida como um esforço para proteger os golpistas acampados em frente ao quartel-general. No local, havia parentes de militares da ativa e da reserva.
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Militares do Exército diante do acampamento de bolsonaristas no DF ▲
Ações não começaram, por enquanto, pois bolsonaristas têm deixado o local espontaneamente ▲
Alguns acampados deixam o local com malas e colchões ▲
Determinação pela desocupação da área partiu do ministro Alexandre de Moraes, do STF ▲
Militares acompanham ação ▲
Bolsonaristas fazem as malas e deixam acampamento ▲
Imagens da câmera de segurança no Eixo Monumental mostram via de acesso ao SMU interditada ▲
O acesso dos carros ao QG está proibido ▲
Militares controlam o acesso de veículos no local ▲
CBMDF presta apoio à PMDF no local ▲
Bolsonaristas tentam deixar o local por via de acesso ao Noroeste ▲
Manifestantes antidemocráticos tentam deixar o QG pelos fundos ▲
Um grupo se reuniu próximo à via de acesso ao Noroeste ▲
Acesso para veículos está proibido na região ▲
Militares do Exército e da polícia do DF se preparam para ação em frente ao QG do Exército ▲