Profissionais da Abin defendem urnas eletrônicas em manifesto

A Intelis, que representa profissionais de inteligência da Abin, se soma a delegados da PF, magistrados e procuradores na defesa das urnas

Guilherme Amado ,
Edoardo Ghirotto
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A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) emitiu, nesta quarta-feira (20/7), um manifesto em defesa do processo eleitoral brasileiro. A Intelis, como é chamada a associação, afirma que “não há qualquer registro de fraude nas urnas eletrônicas desde a implantação do atual sistema”.

O posicionamento se soma ao de outras categorias que repudiaram as declarações golpistas de Bolsonaro contra a lisura das eleições. Peritos e delegados da Polícia Federal, magistrados e procuradores de todo o país se colocaram em defesa das urnas eletrônicas.

Segundo a Intelis, os profissionais de inteligência têm “prestado apoio técnico especializado à Justiça Eleitoral no fornecimento e na implementação de sistemas e dispositivos criptográficos, que contribuem para a autenticidade, confidencialidade e inviolabilidade dos programas e dados das urnas utilizadas no país”.

A associação afirma que os sistemas desenvolvidos e aperfeiçoados pelos servidores “fazem parte do ecossistema complexo de barreiras que têm resistido com sucesso às diversas tentativas de ataques executadas durante testes públicos de segurança da plataforma, como reconhece publicamente o Tribunal Superior Eleitoral”.

“Como servidores públicos de um órgão de Estado essencial à proteção e à projeção dos interesses estratégicos da nação, reforçamos nosso compromisso com o Estado Democrático de Direito, a Constituição da República e o respeito irrestrito e inegociável aos direitos e garantias dos cidadãos”, disse a Intelis.

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