A prefeitura de São Paulo tem conversas em andamento com empresas de delivery para negociar a exploração de áreas localizadas embaixo de viadutos.

O projeto prevê a transformação dos espaços vazios em centros de distribuição e socialização. Para as empresas, seria possível agilizar as entregas com a criação de pontos de armazenamento em áreas “quentes” da cidade. Já os motoboys teriam à disposição uma estrutura de apoio com oficinas, cozinhas e banheiros. Por estarem localizados em vias públicas, os centros seriam abertos para que a população em geral usufruísse dos equipamentos.

Representantes da prefeitura apresentaram a ideia às principais empresas do ramo, entre elas Rappi, Uber, 99, Loggi e Ifood, e à Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O), que representa as plataformas. Por enquanto, a recepção foi boa. O assunto voltará a ser debatido num encontro marcado para esta quarta-feira (11/8) entre diretores da São Paulo Negócios e outra entidade setorial, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec).

Se avançarem, os negócios seguirão os modelos das concessões feitas em outras áreas de viadutos, o que incluirá o pagamento de uma quantia mensal à prefeitura e a prestação de contrapartidas, como a instalação de câmeras de segurança e de pontos de wi-fi nos locais.