Após quase três meses, a Polícia Civil do Rio de Janeiro continua tentando identificar o manifestante bolsonarista que empurrou o economista Eduardo Debacco contra um carro depois de um ato a favor do presidente Bolsonaro no dia 1 de agosto. Debacco foi atropelado e teve duas fraturas na perna.
Após conseguir acesso às câmeras do local, que mostram o manifestante fugindo, a corporação vem fazendo diligências no comércio dos arredores, para descobrir se o manifestante consumiu alguma coisa no cartão.
O crime ocorreu em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, motivado por um comentário feito pelo economista sobre a falta do uso da máscara pelo manifestante e sua companheira. Após o comentário, o homem, que ainda não foi identificado, o atacou e o empurrou contra um carro que passava.
Segundo o procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB do Rio, Rodrigo Mondego, que representa Debacco, o economista ainda não está recuperado das cirurgias, vem fazendo fisioterapia e ainda sente muita dor.