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Organizador da motociata de Bolsonaro é suspeito de rachadinha

Chefe de gabinete repassou R$ 68 mil a Aline Sleutjes, deputada bolsonarista investigada pelo STF

atualizado

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Divulgação
Jair Bolsonaro em motociata
1 de 1 Jair Bolsonaro em motociata - Foto: Divulgação

O empresário Marcelo Collere, organizador da próxima motociata de Jair Bolsonaro, é suspeito de atuar em uma suposta prática de rachadinha no gabinete da deputada bolsonarista Aline Sleutjes, do PSL do Paraná. A deputada é investigada pelo STF por esse caso.

Collere é o criador do site oficial da motociata que Bolsonaro fará no Paraná na próxima semana: Motociata PR. Com apoio de 40 motoclubes da região, o portal coordena uma lista de e-mails, três redes sociais e grupos de mensagens no Telegram e WhatsApp, onde o funcionário da deputada administra os chats. O site faz o credenciamento de participantes no evento bolsonarista.

Como a coluna mostrou em maio, Collere é chefe de gabinete da deputada bolsonarista e repassou R$ 68 mil a Aline. O salário do funcionário na Câmara é de R$ 15,7 mil. Aline Sleutjes recebeu ainda cerca de R$ 82 mil de Andressa Collere, irmã de Marcelo, outro assessor e um ex-funcionário. Essas informações, reunidas pela PF, constavam do Inquérito dos Atos Antidemocráticos e basearam a abertura de um inquérito contra Sleutjes no Supremo.

No ano passado, Aline Sleutjes e outros 10 parlamentares bolsonaristas tiveram os sigilos bancários quebrados a pedido da PGR. A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.

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