Deputados recém-empossados pelo PL, partido de Jair Bolsonaro, já foram avisados de que, mesmo se colaborarem com o Executivo nas votações, não devem ganhar recursos extras do governo no futuro próximo.
Parlamentares só têm direito a emendas individuais a partir do segundo ano de mandato. No primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro, o governo recolheu indicações informais para conseguir atender os novatos.
O esquema, antes mesmo da formalização das emendas de relator, conhecidas como orçamento secreto, viabilizou a aprovação da reforma da Previdência. Os deputados eleitos na época ganharam mais de R$ 1,2 bilhão.
A história não deve se repetir (no PL). Sem nenhuma ponte com o Palácio do Planalto, o partido depende de ajuda do gabinete de Arthur Lira, que antes distribuía recursos do “orçamento secreto” entre parlamentares.
Lira já avisou que não há qualquer previsão no futuro próximo de recursos para novatos e que as indicações devem ser feitas apenas através das emendas parlamentares comuns, que serão liberadas no ano que vem.