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Militares e Três Poderes estão unidos para consolidar democracia, diz futuro presidente do STM

Democracia será consolidada definitivamente no país, diz tenente-brigadeiro Joseli Camelo à coluna; Camelo presidirá STM a partir deste mês

atualizado

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Joseli Camelo, do STM
1 de 1 Joseli Camelo, do STM - Foto: Divulgação

O futuro presidente do Superior Tribunal Militar (STM), tenente-brigadeiro do ar Joseli Camelo, afirmou nesta sexta-feira (3/3), em entrevista à coluna, que as Forças Armadas e os três Poderes estão unidos para consolidar a democracia no Brasil. Camelo, que comandará o STM a partir do dia 16, disse nunca ter visto uma harmonia tão grande entre essas instituições.

“Tudo aquilo que aconteceu no começo do ano [8 de janeiro], um absurdo, verdadeiro vandalismo, criou um espírito de corpo entre os nossos Poderes que eu jamais tinha visto. Jamais vi os Poderes atuarem com harmonia tão grande, todos juntos em busca do mesmo objetivo. Estamos todos, Forças Armadas, três Poderes, empenhados para que possamos consolidar definitivamente a democracia no nosso país. O objetivo será alcançado”, afirmou o tenente-brigadeiro do ar.

Camelo disse que militares que cometeram crimes no 8 de janeiro “certamente serão condenados”. O julgamento correrá no STF. Camelo disse não saber quantos militares da ativa são investigados pelos atos golpistas.

“Dentro do processo legal, eles [militares] terão todo o direito a uma ampla defesa. Se houver provas de que eles cometeram um crime, certamente serão condenados. Não temos dúvida. Vão ser julgados da mesma forma que civis se tivessem cometido um crime, também dentro do devido processo legal”, afirmou Camelo em conversa com a coluna.

Camelo voltou a elogiar a decisão do ministro Alexandre de Moraes na última terça-feira (27/2), que considerou que militares envolvidos nos atos extremistas devem ser julgados pelo Supremo, ou seja, pela Justiça comum. “A decisão do ministro Moraes foi perfeita, está muito bem fundamentada, dentro dos princípios do devido processo legal e do juiz natural. Não houve ali um crime militar”.

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