Líderes do MBL fazem coquetéis molotov na guerra da Ucrânia
Pré-candidato ao governo paulista, Artur do Val, e coordenador do MBL, Renan Santos, estão na Ucrânia; país foi invadido pela Rússia
atualizado

Dois líderes do MBL participaram nesta quinta-feira (3/3) da preparação de coquetéis molotov na Ucrânia. Desde a segunda-feira (28/2), o coordenador do grupo, Renan Santos, e o deputado estadual paulista Arthur do Val, pré-candidato ao governo de São Paulo, estão na região do país invadido pela Rússia.
Renan e Arthur atualmente estão perto de Ujhorod, cidade no oeste da Ucrânia. Dormiram na casa de um padre, passaram por uma praça de coleta de garrafas para os coquetéis molotov e participaram da produção das bombas caseiras.
O MBL diz ter arrecadado R$ 180 mil em uma live na segunda-feira (1/2). O dinheiro será destinado para ajudar voluntários na Ucrânia, segundo o movimento. No sábado (26/2), o governo ucraniano começou a pedir que a população preparasse coquetéis molotov para conter a invasão russa. O Ministério da Defesa também defendeu a produção dos explosivos pelos cidadãos.
As duas lideranças do MBL têm criticado a posição de Jair Bolsonaro sobre o conflito. O Brasil condenou a invasão em manifestações na ONU, mas o presidente evita criticar a Rússia.

A invasão russa da Ucrânia ocorreu na madrugada de 24 de fevereiro, horário de Brasília. Logo em seguida, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som foi o primeiro alerta de um possível ataque aéreo na região Reprodução

Após sucessivos bombardeios, o país tenta, junto da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), negociar um cessar-fogo Gabinete do Presidente da Ucrânia

Tanques militares russos e veículos blindados avançaram em Donetsk, Ucrânia, região que teve a independência russa reconhecida nos últimos dias Foto de Stringer/Agência Anadolu via Getty Images

Autoridades de segurança ucranianas garantem que há combates em quase todo o território e que os confrontos militares são intensos. Segundo o governo ucraniano, já passam de 200 os ataques russos ao país Foto de Wolfgang Schwan/Agência Anadolu via Getty Images

Os militares da Ucrânia afirmaram que destruíram quatro tanques russos em uma estrada perto da cidade de Kharkiv, no leste do país, e mataram 50 soldados dos inimigos na região de Luhansk Foto de Oliver Dietze/picture Alliance via Getty Images

A imprensa russa informou que membros de uma milícia em Donetsk, uma das regiões separatistas da Ucrânia, estão prontos para apoiar a invasão Pierre Crom/Getty Images

Segundo a agência de notícias Reuters, militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia Foto do Ministério do Interior da Ucrânia/Divulgação/Agência Anadolu via Getty Images

Diante do ataque russo, cidadãos ucranianos deixaram as suas casas, localizadas em zonas de conflito, e recorreram aos trens Omar Marques/Getty Images

Pessoas também esperam ônibus em rodoviária na tentativa de deixar Kiev, capital da Ucrânia Pierre Crom/Getty Images

Habitantes de Kiev deixaram a cidade após ataques de mísseis pré-ofensivos das forças armadas russas e da Bielorrússia Pierre Crom/Getty Images

Dois soldados russos foram levados como prisioneiros pela Ucrânia após a operação militar da Rússia Getty Images

Estrutura ficou danificada após ataque de mísseis em Kiev Chris McGrath/Getty Images

Um foguete foi registrado dentro de um apartamento após bombardeio de tropas russas em Piatykhatky, Kharkiv, nordeste da Ucrânia Future Publishing via Getty Images

Ao redor do mundo, várias pessoas se manifestam contra o ataque russo à Ucrânia. "Pare a guerra", escreveu mulher em cartaz durante manifestação em frente ao Portão de Brandemburgo, na Alemanha Kay Nietfeld/picture aliança via Getty Images

A quantidade de aeronaves na base da Força Aérea dos EUA, na Alemanha, aumentou significativamente após os ataques russos à Ucrânia Boris Roessler/picture Alliance via Getty Images

No quarto dia do ataque, foi possível ver fumaça subindo pelos prédios após bombardeios. Além disso, explosões e tiros foram relatados na área em torno da capital do país Pierre Crom/Getty Images

Residências de civis foram destruídas e, além da invasão de soldados da Rússia, cidades como Donetsk passaram a ficar sob controle de separatistas pró-russos Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images

No quinto dia do conflito, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou o contrato de pedido de adesão à União Europeia Presidência Ucraniana/Agência Anadolu via Getty Images

Enquanto isso, cidades continuam sendo destruídas. Em diversas regiões, é possível ver prédios em ruína e cenário apocalíptico Leon Klein/Agência Anadolu via Getty Images

No sexto dia da invasão, o prédio do governo em Kharkiv foi alvo de um míssil Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

O gabinete do governador de Kharkiv ficou destruído após o bombardeio Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

No sétimo dia do conflito, e após prédios serem completamente destruídos em Kharkiv, russos afirmaram ter tomado Kherson Sergei Malgavko/TASS via Getty Images

Enquanto os ataques russos continuam, civis se abrigam em estações de metrô Aytac Unal/Agência Anadolu via Getty Images

No oitavo dia do conflito, é possível ver o resultado da ocupação de soldados russos em Kharkiv. Prédios e estruturas ficaram completamente destruídos após ataques Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia/Agência Anadolu via Getty Images

Em Lviv, civis construíram barricadas de ferro e armadilhas para bloquear veículos blindados e para ajudar a defender a cidade em meio a ataques russos Abdullah Tevge/Agência Anadolu via Getty Images
Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.
Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.