Incômodo do PT com Tabata Amaral cresce em meio a conversa com o PSB

Petistas que se opõem à aliança com Tabata Amaral na eleição municipal de 2024 levarão a insatisfação para Lula abordar em conversas com PSB

Edoardo Ghirotto
Compartilhar notícia

A deputada Tabata Amaral tem despontado como o novo foco de insatisfação do PT nas tratativas para formar uma federação com o PSB nesta eleição . Os petistas descontentes com o destaque dado a Tabata no partido socialista pretendem levar o incômodo para Lula colocar na mesa de negociações.

Tabata é vista como uma opositora à federação porque, segundo os petistas, vislumbra uma candidatura à prefeitura de São Paulo em 2024. Não haveria a menor possibilidade de o diretório estadual do partido apoiar a deputada na disputa municipal.

Se uma federação for acordada, PT e PSB terão de caminhar juntos até a eleição de 2026. As direções dos partidos querem retomar as negociações sobre a aliança nesta semana.

Hoje, os petistas de São Paulo são os mais reticentes em relação ao formato de federação. Além da aversão a Tabata, os dirigentes locais afirmam que a ala paulista do PSB tem pouca estrutura e precisaria ser levada a reboque pelo PT na eleição para a Câmara dos Deputados.

Tabata migrou para o PSB em setembro do ano passado, após acumular uma série de divergências com o PDT. Ela é namorada do prefeito do Recife, João Campos, uma das principais lideranças nacionais do PSB. Campos também se opõe ao modelo de federação com o PT.

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.

Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.

Compartilhar notícia
Sair da versão mobile