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Bolsonaro nomeia como cônsul em Paris diplomata rejeitado no Senado

Fabio Marzano teve a indicação negada no ano passado, após não responder questão de parlamentar em sabatina

atualizado

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1 de 1 688ae4aa-6c69-48df-ad43-098d2c72bb00 - Foto: Divulgação/Gov

Jair Bolsonaro nomeou a cônsul-geral em Paris Fabio Marzano, menos de seis meses depois de o nome do diplomata ser rejeitado em sabatina do Senado a outro posto. A nomeação foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial. Com isso, ele deixa Brasília e o cargo na Secretaria de Estado do Itamaraty. A indicação para cônsul-geral não precisa ser aprovada pelos senadores, como o cargo de chefe de uma embaixada ou de uma missão permanente.

Em dezembro do ano passado, 37 senadores votaram contra a indicação de Marzano para ser delegado permanente do Brasil em Genebra, na Suíça, para integrar Missão Permanente junto à ONU. Na ocasião, apenas 9 parlamentares votaram a favor.

A rejeição foi após Marzano se recusar a responder a uma questão de Kátia Abreu, que perguntou se produtores rurais europeus podem usar a questão ambiental como “barreira” para impedir o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

O diplomata disse que não poderia responder à questão, porque a delegação em Genebra não “não se ocupa de temas ambientais”.

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