O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Rodrigo Bacellar, e seus pares, decidiram pelo cessar-fogo contra o secretário da Polícia Militar, o coronel Luiz Henrique Marinho. Os deputados receberam um aviso do governador Cláudio Castro.

Foi Bacellar quem deu a orientação para seu grupo de deputados, ironicamente apelidado de “Novo Cangaço”, cessar as perseguições contra Luiz Henrique Marinho. O recuo foi após um recado do Palácio Guanabara de que Castro estava interpretando determinadas atitudes como “ameaça”.

Os deputados viram as digitais do governador no vazamento de informações sobre cargos que o deputado Rodrigo Amorim tem no governo para veículos alinhados ao Palácio Guanabara.

Foi Amorim quem convocou o secretário de PM para a CPI de Ordem Pública alegando que iria “acabar com a sacanagem”. O deputado também pediu a convocação também do secretário de Governo de Castro, Bernardo Rossi, o que foi interpretado como uma ameaça direta a Castro.