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AGU corre para aprovar acordo com Vale e BHP por rompimento em Mariana

A Advocacia-Geral da União (AGU) conduziu reuniões nesta quarta-feira (30/11) para tentar avançar em pontos estratégicos do acordo

atualizado

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Rogério Alves/TV Senado
Desastre em Mariana (MG) causado pelo rompimento de uma barragem da empresa Samarco
1 de 1 Desastre em Mariana (MG) causado pelo rompimento de uma barragem da empresa Samarco - Foto: Rogério Alves/TV Senado

O governo federal deu início a uma empreitada para fechar, no apagar das luzes da administração de Jair Bolsonaro, um acordo de indenização com as empresas Vale e BHP Billiton, controladoras da Samarco, referente ao rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), o maior desastre ambiental na área de mineração do mundo.

A Advocacia-Geral da União (AGU) conduziu reuniões nesta quarta-feira (30/11) para tentar avançar em pontos estratégicos do acordo. O parcelamento é um dos entraves.

As reuniões são uma resposta à pressão dos estados, em especial de Romeu Zema, que espera o fim do litígio para obter recursos para sua gestão.

Após sete anos do desastre e em meio a uma das maiores brigas judiciais que o país já viu, a expectativa é acelerar as negociações para evitar que o futuro governo do presidente Lula assuma as tratativas e emperre o acordo.

O desenho do acordo, até agora, tem sido positivo para as mineradoras, que pagariam um valor considerado bem aquém do que poderiam pagar se os processos judiciais transcorressem normalmente ou se o acordo fosse liderado por um Ministério de Meio Ambiente atuante.

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