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Abilio Diniz vence mais uma contra galeria por Volpi falsificado

Justiça de São Paulo rejeitou recurso de galeria, que terá de pagar R$ 238 mil ao empresário Abilio Diniz e à economista Geyze Diniz

atualizado

Reprodução

O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão para que a galeria de arte Pintura Brasileira pague R$ 238 mil ao empresário Abilio Diniz e à sua mulher, a economista Geyze Marchesi Diniz, pela venda de dois quadros falsificados de Alfredo Volpi. Abilio Diniz é um dos empresários mais ricos do país.

O juiz Rogério Márcio Teixeira escreveu no início do mês que o fato de a galeria discordar da ordem judicial não significa que a decisão tem falhas.

O processo foi aberto em 2017. Pouco tempo antes, o casal Diniz havia sido alertado pela diretoria do Museu de Arte de São Paulo em um jantar que as obras “Bandeirinhas” e “Bandeirinhas com Mastro” eram falsificadas.

Em 2019, a galeria Pintura Brasileira pediu um acordo judicial a Abilio e Geyze Diniz, oferecendo a devolução do dinheiro pago pelos quadros e o retorno das obras. O casal recusou e insistiu em provar que os quadros eram falsos. Um perito do Instituto Alfredo Volpi nomeado pela Justiça constatou que os quadros não eram do artista.

A Pintura Brasil terá de desembolsar R$ 238 mil aos Diniz: R$ 138 mil pelas obras falsas e R$ 100 mil por danos morais.




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