Paulo Roriz é acusado de embolsar R$ 1,2 mil de depósito errado

O advogado Pedro Estuqui disse à Justiça que, por falta de um dígito, acabou transferindo, de forma equivocada, a quantia ao secretário

Lilian Tahan ,
Isadora Teixeira
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O secretário de Desenvolvimento da Região Metropolitana do DF, Paulo Roriz (DEM), foi acionado na Justiça após entrar em uma confusão envolvendo R$ 1,2 mil.

O advogado Pedro Estuqui acusa o político de ter embolsado a quantia após receber uma transferência bancária on-line equivocada, em 17 de outubro de 2019.

Segundo o autor da ação judicial, o dinheiro deveria ter caído na conta de uma ex-funcionária, mas, por falta de um dígito, o montante acabou com o secretário do GDF.

À Justiça, o advogado declarou ter procurado o banco, mas foi informado que não seria possível cancelar a operação. Depois, foi atrás de Paulo. O gestor, no entanto, teria se negado a devolver a quantia.

Pedro Estuqui afirmou à reportagem não conhecer o beneficiário do dinheiro. “Foi uma desatenção minha”, disse. Agora, o caso tramita no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Brasilia, do TJDFT.

A juíza Glaucia Barbosa Rizzo da Silva negou ao advogado o bloqueio da quantia, pois entendeu que o pedido somente poderia ser atendido em situações excepcionais, “o que não se observa no presente caso”.

Sobrinho do ex-governador Joaquim Roriz e ex-deputado distrital, Paulo Roriz é dono de uma distribuidora da Coca-Cola em Luziânia (GO). Atualmente, costura sua candidatura à prefeitura de Valparaíso de Goiás.

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