Jorge Vianna deve deixar Podemos para concorrer à reeleição na CLDF

A estratégia da sigla para 2022 é concorrer apenas com nomes que nunca foram eleitos. Por isso, o deputado distrital deve trocar de partido

Lilian Tahan ,
Samara Schwingel
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O deputado distrital Jorge Vianna deve deixar o Podemos, atual partido, para concorrer à reeleição na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A principal motivação da saída é a nova estratégia da sigla para 2022: candidatar apenas nomes que nunca foram eleitos.

Segundo o deputado, ele foi informado da decisão do partido por meio dos líderes regionais. Apesar de ainda não ter conversado com a presidência nacional, Vianna deve começar a discutir com outras siglas a fim de avaliar a possibilidade de troca. “Vou conversar com os partidos, saber as propostas e, principalmente, a ideologia, a linha do partido para ver se conversa com o que eu sempre defendi, que é buscar melhorar a saúde do DF”, destacou Vianna.

“Não posso ficar esperando a coisa acontecer e começarei a conversar com os partidos para ver a viabilidade. O que não dá é ficar e correr o risco de não ser reeleito”, disse o distrital à Grande Angular.

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Jorge Vianna (PSD) foi eleito deputado distrital em 2018
Em 2018, Jorge se filou no Partido Podemos
Ibaneis Rocha (MDB) e Jorge Vianna (Podemos)
Vianna integra o bloco União pelo Distrito Federal, é membro titular da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC); da Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) e da Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana (CTMU) da CLDF

O presidente do Podemos-DF, Cristian Viana, explicou a situação. “Nossa estratégia para 2022 é montar uma nominata sem mandatários. Se isso não for feito, para as pessoas novas que querem colocar os nomes à disposição, fica uma concorrência desleal. Ele [Jorge Vianna] tem direito de permanecer filiado, mas não se quiser se reeleger”, afirmou.

A decisão, segundo nota divulgada pelo Podemos, foi tomada em consonância com a direção nacional e busca oxigenar a Câmara Legislativa do DF. De acordo com Cristian, há alguns nomes que vão concorrer e que já passaram por pleitos antes, mas não chegaram a ser eleitos. “A principio a estratégia é essa”, ressalta.

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