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Homônimos, “Eduardos Toledos” agitam os bastidores da advocacia do DF

Um assumirá o posto de diretor-geral do STF. O outro é um advogado que já atuou na defesa de réus da Caixa de Pandora e, hoje, é responsável pela defesa de quatro distritais citados na Operação Drácon. Quando o xará foi indicado para o cargo no Supremo, o criminalista recebeu uma enxurrada de ligações de clientes que temiam a saída dele dos respectivos casos

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Conhecido em Brasília por ter trabalhado em casos emblemáticos, como o escândalo da Caixa de Pandora, o advogado criminalista Eduardo Toledo (foto em destaque) atualmente descasca outro abacaxi, defendendo quatro deputados distritais envolvidos na Operação Drácon — que apura o suposto desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares. Além dos problemas relacionados às causas, o advogado passou uma saia justa nesta semana. Dezenas de clientes o procuraram perguntando se ele estava abandonando a advocacia para assumir o cargo de diretor-geral do Supremo Tribunal Federal (STF).

Toledo alertou aos amigos e clientes que tudo não passava de uma coincidência. A confusão se deu porque a ministra Carmen Lúcia, que assumirá a presidência do STF no próximo dia 12, escolheu um homônimo de Toledo para ocupar o posto. Trata-se do advogado e servidor de carreira do STF Eduardo Toledo (foto), sócio do escritório Favetti & Toledo.

O xará do criminalista permaneceu por quase 12 anos no STF. Durante esse período, “aprofundou os conhecimentos em direito e adquiriu experiência quanto à estrutura e funcionamento dos órgãos de cúpula do Poder Judiciário num período marcado por grandes mudanças estruturais, jurisprudenciais e legislativas”, segundo ele próprio conta em seu perfil no Linkedin.

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