Fluxo de pessoas no QG cai de 2,5 mil para 200 pessoas, diz Exército

O movimento que pede intervenção das Forças Armadas para impedir a posse de Lula como presidente da República perdeu força nos últimos dias

Isadora Teixeira
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O Exército informou, neste sábado (31/12), que o fluxo diário de pessoas no acampamento em frente ao Quartel-General, em Brasília, está abaixo de 200. A Força destacou que o número é variável.

Durante o ápice do movimento que questiona a eleição de Lula (PT) para a Presidência da República e pede intervenção das Forças Armadas para impedir a posse, o acampamento chegou a receber 2,5 mil pessoas por dia.

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Mais bolsonaristas chegaram ao acampamento neste sábado (31/12)
Eles ocupam área em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília
Manifestantes formaram fila para tomar café da manhã
Entrada para o Setor Militar Urbano (SMU) pelo Eixo Monumental está bloqueada

Em nota enviada no dia 15 de dezembro à reportagem, o Exército informou que o fluxo de pessoas na manifestação era estimado entre 300 e 500 pessoas, nos dias úteis. Nos fins de semana, variava, em média, entre 1,5 mil e 2,5 mil.

O movimento perdeu força nos últimos dias, especialmente diante da despedida de Jair Bolsonaro (PL), que deixou o país rumo aos Estados Unidos e frustrou as expectativas dos apoiadores.

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Neste sábado, o Exército disse à coluna que não há prazo determinado para desmobilização total do acampamento. Mas afirmou que “tem sido observada, diariamente, a saída espontânea e a redução do número de pessoas”.

“Estima-se que o fluxo diário de pessoas está abaixo de 200 (duzentas), contudo é variável. O Comando Militar do Planalto (CMP) segue atuando em coordenação com os órgãos do GDF naquela área”, destacou.

Caravanas

Ao menos sete ônibus chegaram ao acampamento em frente ao QG de Brasília, neste sábado, o que reanimou os bolsonaristas.

O acesso para a rua principal do QG está bloqueada neste sábado (31) – a ideia é evitar conflitos entre os manifestantes e a população que passa pelo local. Nessa sexta (30), pessoas que estão acampadas em frente ao quartel jogaram ovos em carros que transitavam pela via.

O clima no acampamento é de expectativa para que haja alguma intervenção militar às vésperas da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste domingo (1º/1). Mais de 200 manifestantes contra o petista estão presentes nas redondezas do QG. A Polícia Militar do Distrito Federal também está no local.

 

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