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Bia Kicis defende Bolsonaro em evento com Michelle, critica STF e PT

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) defendeu o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a diplomação, nesta segunda-feira (19/12)

atualizado

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Hugo Barreto /Metrópoles
Bia Kicis em diplomação
1 de 1 Bia Kicis em diplomação - Foto: Hugo Barreto /Metrópoles

Bia Kicis, deputada federal reeleita mais bem votada do Distrito Federal, fez um discurso inflado. Apoiadores aplaudiram, enquanto a bancada do PSol vaiou e, em seguida, saiu do evento.

“Os fascistas do futuro se autodenominarão anti-fascistas”, disse, em referência à oposição. Bia Kicis afirmou que sofreu “muita resistência” quando assumiu a Presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara, e afirmou que ela, assim como Bolsonaro, foram alvos de “mentiras deslavadas”.

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“Sofri muita resistência porque aqueles que se dizem os pregadores do amor não pouparam nenhum minuto de ódio contra a minha pessoa com as mais deslavadas mentiras; as mesmas mentiras que durante quatro anos foram direcionadas a um homem patriota: Jair messias Bolsonaro”, afirmou.

Bia Kicis disse que irá “lutar pela liberdade” e afirmou que há “deputados, jornalistas, empresários e indígenas” sendo presos sem o devido processo, em referência aos inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) contra atos antidemocráticos. Bia Kicis ainda criticou a OAB: “Está deixando muito a desejar”.

“Eu, sem nunca ter cometido um crime, respondo a três inquéritos ilegais no Supremo Tribunal Federal, que quer censurar”, disse Bia Kicis.

A deputada reeleita também elogiou Michelle Bolsonaro, que estava no evento de diplomação, acompanhando Damares Alves, eleita senadora.

Antes de Bia Kicis, o deputado distrital Fábio Felix (PSol) discursou e fez críticas a Bolsonaro e apoiadores: “Só a democracia permite que um presidente abertamente homofóbico seja sucedido por seu principal opositor”. A fala dividiu a plateia, que proferiu aplausos e vaias.

O parlamentar elogiou o trabalho da Justiça Eleitoral e disse que a tarefa de realizar as eleições, “infelizmente, se tornou mais trabalhosa, em razão da intensa campanha de descredibilização das urnas eletrônicas, promovidas por representantes do extremismo antidemocrático, alguns deles, proeminentes, que também são diplomados na cerimônia de hoje”.

“A disseminação de mentiras, de discurso de ódio, à inflamação do machismo, racismo e LGBTfobia são práticas políticas ainda permanecem. São falas que legitimam violências contra os mais vulneráveis”, afirmou. “Aqueles que espalharam mentiras sobre as urnas eletrônicas reconhecem que essas urnas elegeram o governador do DF, que são as mesmas que elegeram o presidente Lula e a todos, em diferentes cargos públicos.”

O deputado distrital também falou sobre o acampamento em frente ao Quartel General do Exército, onde se concentram manifestantes que questionam a eleição de Lula (PT). “Trabalharemos com todas as esferas do poder público para que haja criminalização dos golpistas”, disse. O discurso de Bia Kicis ocorreu em seguida.

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