Mais do que nunca, o Corinthians estava confiante no fator campo (leia-se: na Fiel Torcida). Depois de empatar no jogo de ida, no Maracanã, jogar em casa, na Neo química Arena, era o principal trunfo do time paulista.
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E o retrospecto do Timão em casa diz tudo. Foram somente três derrotas em 28 jogos.
O jogo foi muito igual, bastante equilibrado. O Fluminense de Fernando Diniz é envolvente e sabe o que quer. Comandado por Paulo Henrique Ganso, busca o ataque com muita eficiência. Mas as vezes tem-se a impressão de que os atacantes tricolores não acompanham o raciocínio de Ganso.
Do outro lado também tinha outro “maestro”, o veterano Renato Augusto, autor de um golaço. Esse tipo de lance na entrada da área é a sua especialidade. Ele não chuta. Ele dá uma “tacada de sinuca”, precisa, certeira. Saiu ovacionado aos 30 minutos do segundo tempo.
A torcida que lotou a Neo Química Arena (45 mil pessoas), não parou de gritar um segundo sequer. Isso faz a diferença nesse Corinthians que joga em casa.
Giuliano fez o segundo gol, e Felipe Melo marcou contra, ambos nos descontos (3 x 0), mas o jogo já estava definido, com aquele golaço de Renato Augusto.
Agora tem a final, contra o Flamengo, no clássico do povo, porque estarão em campo as duas maiores torcidas do Brasil. Vai ser uma pedreira.
Não custa lembrar que, no período de um mês (entre 10/7 e 10/8), Timão e Mengão se enfrentaram três vezes: uma pelo Brasileirão e duas pela Copa Libertadores.
No Campeonato Brasileiro, vitória alvinegra por 1 x 0, nas na Libertadores o Flamengo ganhou os dois jogos: 2 x 0 em SP e 1 x 0 no RJ. Diria que – pelos valores individuais – há um ligeiro favoritismo para o Flamengo, mas na hora do “vamos ver” não tem isso, não. Os jogos finais estão programados para os dias 12 e 19 de outubro.
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