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Macau reúne o tradicionalismo chinês com a modernidade na arquitetura

Região Administrativa da China desde dezembro de 1999, a cidade recebe cerca de 30 milhões de visitantes por ano, devido aos cassinos

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Para quem já foi a Las Vegas, Macau, na China, é uma réplica. A cidade possui pouco mais de 600 mil habitantes, mas recebe em torno de 30 milhões de turistas, a maioria chineses, em razão dos cassinos.

Eu sempre achei que, na península, falava-se português. Infelizmente, não funciona assim. As ruas e os grandes monumentos têm nomes em nossa língua, mas a população não a pratica. Predomina mesmo o chinês e, bem mais ou menos, o inglês. Ou seja, difícil de se comunicar.

Assim como Hong Kong, Macau virou uma Região Administrativa do país asiático. Antes disso, a cidade foi domínio português por 400 anos. Tem aproximadamente 30km² de área, composta pela Península e as ilhas de Taipa e Coloane. É um dos lugares mais inusitados da Ásia.

Assim como Las Vegas, Macau é repleta de grande e luxuosas cadeias de hotéis. The Venetian é a maior estrutura hoteleira da Ásia, o terceiro edifício mais alto do mundo, e o cassino, com seus 51 mil m², não fica para trás: foi considerado o maior do planeta.

Além dele, lá estão o MGM, Wynn, The Parisian, Four Seasons, entre outros. Na City of Dreams se encontram o Hard Rock Hotel, o Crown Towers Hotel e o Grand Hyatt Macau. Um conglomerado gigantesco.

Macau é Região Administrativa da China desde dezembro de 1999

 

A história de Macau com os jogos começou com o magnata Stanley Ho. Ele, hoje com 95 anos, iniciou a construção do seu grupo de hotéis/cassinos em 1962, quando conseguiu o monopólio para a exploração da atividade. Dizem que a famosa Torre de Macau, cartão-postal da cidade, foi erguida para proteção dos edifícios e dos investimentos feitos por ele. Com quatro esposas, gerou 17 filhos. Pansy Ho, uma de suas descendentes, é a poderosa de Macau e a mulher que toca os negócios do pai.

O monopólio legal foi perdido em 2001, logo depois da entrega do território à China. A partir daí, as empresas norte-americanas entraram com força para investir em jogos na região, o que estremeceu os negócios do milionário.

Além do jogo, Macau possui alguns pontos turísticos bem interessantes. Nas Ruínas de São Paulo  encontram-se as memórias de uma ex-colônia portuguesa, os resquícios da Igreja da Madre de Deus, construída por jesuítas. A Fortaleza do Monte é um monumento histórico e patrimônio mundial da humanidade. Antigo centro militar, foi construída entre 1617 e 1626. O Jardim de Camões, um dos maiores e mais antigos parques da cidade, e a Igreja de São Domingos também são lugares que valem a pena conhecer.

Ruínas de São Paulo

 

Há 64 anos, o Grande Prêmio de Macau reúne corridas de moto e carros nas ruas da cidade. Por esse motivo, fui pra lá, já que meu filho participou do evento. Eu, sinceramente, não sei se Macau seria um destino que eu escolheria para conhecer. É um lugar impressionante, sem dúvidas, mas a viagem é longa e cansativa – cerca de 26 horas de voo, mais o tempo de espera em aeroportos, com as conexões –, e há poucas atrações, fora o jogo.

Templo de Tian Hou

 

Como Hong Kong, Macau mistura o tradicionalismo chinês e a modernidade de edifícios grandiosos. Foi interessante conhecer um lugar tão peculiar.

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