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Precisamos falar sobre política, sim!

Na atual conjuntura, é necessário que os servidores façam uma reflexão mais madura sobre as opções para o cargo de chefe do Executivo local

atualizado

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PETER NEYLON
União
1 de 1 União - Foto: PETER NEYLON

Para o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.), a política é a doutrina moral social. Ele acreditava que o Estado e a coletividade são superiores ao indivíduo, e o bem comum é superior ao bem particular. Segundo ele, somente no Estado há a satisfação de todas as necessidades e, sendo o homem animal social e político, não pode realizar a sua perfeição sem a sociedade do Estado.

Platão (428 a.C.) resumiu essa necessidade de organização do Estado e da sociedade no pensamento “o castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus”.

Na atual conjuntura política do Distrito Federal, é imperativo que os servidores, como importante segmento da sociedade, façam uma reflexão mais madura e pragmática sobre as opções para o cargo de chefe do Executivo local.

Rollemberg não é opção, isso é um fato! Não é opinião isolada de categoria A ou B. É um grito que ecoa em todos os cantos do DF: Rollemberg nunca mais!

Analisando os postulantes que se mantêm ou pretendem permanecer na disputa, qual a opção para os servidores?

Nessa terça-feira (24/7), um pré-candidato anunciou a sua desistência definitiva. Curiosamente, o líder das pesquisas! Passado o torpor e o baque da notícia, o meio político fervilha. Muitos se alvoroçam ao cargo máximo do Executivo local. Mas quem será o(a) escolhido(a)?

Em quem os servidores votam? Não temos preferências. Temos um perfil. Aquele que se encaixar e se comprometer tem chances de conquistar essa fatia significativa, senão decisiva, para a vitória.

É preciso que o(a) pré-candidato(a) respeite os servidores e tenha compromisso com o serviço público! É uma premissa básica: que seja diferente do atual governador, abrindo um canal de diálogo com as categorias, no abismo da indiferença imposto por Rollemberg.

É essencial que cumpra as leis e tenha projetos para resgatar os salários defasados por mais de oito anos sem reposição da inflação. Que apresente planos de recuperação das instituições e fortaleça os serviços públicos, enterrando de vez a sanha terceirizadora, a marca da gestão atual. Que valorize o servidor, implementando programas e políticas públicas para cuidado da saúde mental e laboral.

Enfim, é preciso ressignificar as relações com as representações dos trabalhadores. Porém, não podemos esperar que as eleições ocorram para firmar esse entendimento. O debate deve ser feito agora, no período pré-eleitoral, e durante as eleições. Uma construção continuada!

Sindicato não tem candidato. Nossa bandeira é a valorização do serviço público e dos servidores! Vamos sabatinar e buscar esses acordos. Construir pontes…

Em agosto, o SindSaúde fará o seu segundo seminário com o tema “Eleições 2018 e o Movimento Sindical”. Esse será o fórum adequado para o amplo debate e a consolidação do perfil que buscamos.

Os candidatos terão a oportunidade de mostrar seus projetos e conhecer os anseios dos servidores da Saúde. Será um momento importante para que os funcionários públicos façam seu juízo de valor acerca dos postulantes.

Estamos cientes de nossa importância no processo! Não somos moeda de troca e não aceitaremos outro estelionato político! Agiremos como organismo em busca de melhores condições na gestão pública! Estamos prontos para o debate, o diálogo e a construção! Somos resilientes e acreditamos num futuro melhor! E não abrimos mão de participar ativamente dessa empreitada!

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