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Zeca Camargo se aventura em conto sobre sexting durante a pandemia

A primeira obra de ficção do jornalista narra situações contextualizadas no auge da quarentena, inclusive a pornografia do sexo on-line

atualizado

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Zeca Camargo conto sexting
1 de 1 Zeca Camargo conto sexting - Foto: Foto: Reprodução

O inesperado cenário da pandemia pegou todos de surpresa e demandou um tempo de ajuste até que todos se acostumassem ao famoso “novo normal”. Durante esse período, muita gente aproveitou o tempo de sobra para apostar em novos projetos.

Um deles foi o jornalista Zeca Camargo, que após publicar seis títulos no formato de livro-reportagem, acaba de lançar seu primeiro livro de ficção. Quase Normal reúne vinte contos fictícios sobre situações comuns em tempos de pandemia e isolamento social.

Entre festas a distância e reuniões por Zoom, um dos contos – que leva o nome de Chat – pode ser considerado um “conto erótico”, ambientado em meio ao modus operandi da maior parte dos relacionamentos que surgiram na quarentena.

Zeca narra o primeiro encontro de um casal que, no auge do isolamento social, apenas se relaciona de maneira on-line. E, claro, o sexting – que é o sexo por texto – permeia toda a história. Ao longo do texto, o autor detalha a pornografia das conversas on-line entre os protagonistas. O livro pode ser adquirido em sua forma física (R$30) ou por e-book (R$14,90).

O sexting na pandemia

Ainda que já existam diversos “novos normais” para o sexo casual, como a bolha do sexo e até mesmo o uso de máscara, o mais seguro a se fazer em tempos de coronavírus ainda são a masturbação e o sexting.

E a técnica foi aderida em peso. De acordo com um levantamento da plataforma de encontros extraconjugais Gleeden, entre março e maio detectou-se na rede social um aumento de 160% nas conexões e envios de mensagens.

Apesar de parecer simples, o sexting exige alguns cuidados, além de existirem formas de se dar melhor nesse método sexual. Confira algumas dicas do Gleeden para um bom (e seguro) texting:

Confidencialidade e privacidade: nem sempre o sexting é praticado com alguém 100% conhecido ou confiável. Em todo o caso, para evitar possíveis vazamentos e que certos textos ou imagens parem em mãos erradas, é indicado não mostrar o rosto, marcas identificáveis (como tatuagens, sinais de nascença e cicatrizes) ou mesmo móveis e espaços de casa.

Além disso, também é recomendável usar sites ou aplicativos que não permitam o download de imagens enviadas (e, se possível, que a imagem desapareça após ser visualizada), não peçam número de telefone e que usem criptografia de ponta a ponta.

Jogos eróticos: uma vez que as pessoas estão distantes, brincadeiras e desafios quentes podem ser uma boa opção para quebrar o gelo e estimular o(a) parceiro(a) em meio às mensagens.

Não exagerar: ainda que o encontro em questão tenha apenas o intuito sexual, “ir com muita sede ao pote” e exagerar nas mensagens pornográficas sem maiores contextos pode surtir o efeito contrário. A dica é tentar não ser invasivo(a) ou exagerar para não esfriar o clima.

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