Que existem diversas áreas erógenas não óbvias que dão tanto prazer quanto genitálias, boca, mamilos etc. todo mundo sabe. Mesmo com essa informação, há regiões que nem passam pela cabeça quando se pensa em sexo, e um exemplo delas é o tornozelo.

Por mais improvável que possa parecer, profissionais da Universidade de Michigan descobriram que a estimulação de um ponto próximo ao nervo tibial pode estimular também a região pélvica e facilitar uma excitação mais intensa e a chegada ao orgasmo.

O fato foi observado durante um estudo sobre estimulação elétrica leve e direcionada para tratamento de disfunção da bexiga, em que se observou que o impulso também influenciava positivamente as funções sexuais femininas. Contudo, os especialistas não souberam explicar ao certo a ligação entre as duas áreas.

Ainda que soe estranho, pode-se usar o tornozelo como aliado na hora da pegação. “Falam muito sobre a nuca, atrás da orelha, os punhos, mas todo o nosso corpo é um órgão sexual, basta se permitir. Tudo se resolve com diálogo, sugerindo para o(a) parceiro(a) como algo que vai tirar o casal da rotina”, aconselha a sexóloga Tâmara Dias.

Como estimular?

Existem diversas formas de explorar a área do tornozelo de forma prazerosa e divertida para o casal. O uso de acessórios e brinquedos, como géis que esquentam ou esfriam, velas de massagem, penas, tecidos, e até mesmo pincéis de maquiagem, é uma boa pedida.

Utilizar o próprio corpo também pode ser ideal para esquentar as coisas. Leves toques, lambidas, mordidinhas e massagens são algumas das opções. “No tantra existe uma massagem chamada Sensitive. Ela é feita com a ponta dos dedos, de forma bem suave, por todo o corpo. O tornozelo pode e deve ser incluído. Isso estimula as percepções e prepara o corpo para sentir prazer”, indica Tâmara.