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Suely Franco afirma que maridos e namorados “só dão complicação”

A atriz vive Marlene em A Dona do Pedaço, e afirma que os homens têm que ajudar as companheiras e trabalhar tanto quanto elas em casa

atualizado

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Edu Rodrigues/Divulgação
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1 de 1 suely-franco - Foto: Edu Rodrigues/Divulgação

Aos 80 anos, Suely Franco não quer saber de casamento. Ela já tentou duas vezes, e o relacionamento mais recente durou 10 anos e terminou em 1974. Desde então, ela tem se mantido apenas em namoros e garante, em entrevista ao O Dia, que não sente saudade. “O bom é namorar, casar é muito chato”, se diverte.

A atriz vive Marlene em A Dona do Pedaço, e afirma que os homens têm que ajudar as companheiras, trabalhar tanto quanto elas em casa e não ignorar os afazeres domésticos e cuidados com os filhos. “Sempre preferi estar sozinha”, explica. “Outra coisa, dormir junto é um horror. Um quer ficar acordado, outro quer dormir. Um está com frio, outro com calor. Um quer conversar, o outro está chateado. Isso tudo acaba com qualquer amor (risos). É bom cada um na sua casa”, defende.

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Quando o assunto é namoro, Suely afirma que é muito bom na terceira idade. “Tem mais experiência, entende mais as coisas, não tem pressa, sabe o que quer ou que não quer”, devaneia a octogenária. “Namoraria pessoas mais novas, comigo não tem idade, o que vale é o entendimento”. Para ela, ficar ponderando momentos difíceis também não é algo que costuma fazer. “A gente tem que ser positiva para as coisas acontecerem”, reforça.

Além de dizer que não se sente sexy, ela também não está procurando um companheiro. “Quando a gente está feliz consigo mesma, não precisa de ninguém. Tenho uma família gostosa e feliz. Marido e namorado só dão complicação. É bom ser feliz sozinha”, ensina a atriz. No entanto, a carioca entrega o que pode a conquistar: “Não é qualquer galanteio que me conquista, é mais pela admiração, compreensão, amizade, afinidade”.

A atriz também contou na entrevista que, em 1973, enquanto estava fazendo parte da peça Amanhã, Amélia, de Manhã, com direção de Aderbal Freire-Filho, ela percebeu que estava em um relacionamento abusivo. “Eu era a Amélia [protagonista] e não percebia isso”, confessa Suely. “Quando fui fazer a peça, tinha um laboratório e todo mundo falou a respeito dos personagens e, quando falaram da Amélia, eu pensei: ‘Minha Nossa Senhora, eu sou essa porcaria (risos). O homem que mandava, tem que fazer isso, aquilo, não pode fazer isso, não pode trabalhar nisso. Tenho que mudar, meu Deus’. E mudei. Agora faço o que quero”, diz.

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