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Após ironizar coronavírus, ex-Big Brother vive terror na Itália

A comentarista de TV havia protestado contra o alarmismo em volta do vírus. Agora, a situação é diferente

atualizado

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Fabiana-Britto
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Fabiana Britto virou assunto nas redes sociais no mês passado ao posar completamente nua usando uma máscara para ironizar o alarmismo em torno do coronavírus. Agora, porém, em entrevista ao portal UOL, ela revelou que está em quarentena na Itália, e que a pandemia mudou completamente sua vida.

“Naquele momento, o governo tinha pedido na televisão que as pessoas parassem de alarmismo. E eu resolvi fazer aquela foto artística chamando atenção dos italianos para saírem às ruas e a terem contato uns com os outros. E funcionou. Repercutiu muito, tanto na Itália quanto no Brasil“, disse.

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Após o governo italiano decretar quarentena no país, o quadro mudou. Fabiana se diz “assustada” com a doença. “Escolas, academias, restaurantes estão fechados. A cada dia que passa aumenta o número de infectados. Os hospitais estão cheios”, revelou.

“Não tem médicos e enfermeiros para a quantidade de infectados. O governo italiano está desesperado e não sabe como controlar a situação. A Itália está isolada, você não pode sair de uma cidade para outra. Está um horror”, disse ainda.

Fabiana contou que mora na Lombardia, região que é foco de coronavírus. “Estou morrendo de medo, quando saio é de máscara e uso luvas. Está muito complicado”, desabafou.

“O vírus afetou minha rotina completamente. Hoje eu tinha que trabalhar e foi suspenso. Estou reclusa em casa sem sair para nada […] Não quero sair de casa e me arriscar a pegar esse vírus. Estou mal e nunca imaginei que vivendo Itália sofreria essa prisão domiciliar por causa desse vírus”, disse Fabiana ao UOL.

A artista mora na Itália há sete anos e trabalha como comentarista de TV. Ela chegou a participar do Big Brother italiano. Sobre a foto polêmica, Fabiana refletiu: “O Brasil acaba de ter um caso ou outro [de coronavírus] e de sair do Carnaval. Aqui já estávamos de quarentena. Os brasileiros não são obrigados a entender a politica da Itália, mas eu sabia o que estava acontecendo naquele momento. Já estávamos sofrendo muito e as coisas não estavam tão claras”.

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