Correr ou pedalar: qual exercício emagrece mais?

Os dois são eficientes, mas cada um tem a sua peculiaridade

Sabrina Mundim
Compartilhar notícia

A dúvida de qual exercício optar para ajudar no processo de emagrecimento é muito frequente. Quando comparamos o treino de corrida e de bike é possível constatar que os dois são eficientes, porém, cada um com sua peculiaridade. Aos detalhes!

A bike possui uma resistência do pedal que não temos durante a corrida. Isso gera uma sobrecarga mecânica constante, como fazer um ciclo de fase concêntrica empurrando (anterior da coxa) e puxando (posterior). Assim, mantém-se um nível metabólico mais elevado.

É claro que, em uma corrida, especialmente com sprints máximos, conseguimos atingir alto nível de acidose metabólica e acúmulo de resíduos. Porém, tudo isso às custas de um estresse mecânico alto e maior impacto para articulações em geral.

Se o objetivo é gerar um gasto calórico alto e atingir uma frequência cardíaca mais elevada, na bicicleta será mais difícil de conseguir, uma vez que a fadiga periférica (cansaço das pernas) irá limitar a parte central (coração) a atingir seu ponto máximo de trabalho.

Então, é comum as pessoas correrem e atingirem “facilmente” uma frequência cardíaca alta – e não conseguir o mesmo resultado na bike.

Mesmo mantendo intensidades iguais, a incidência de microlesões no tecido muscular é mais evidenciada na corrida. Porém, o ciclismo gerou mais respostas de acidose e acúmulo de resíduos, enquanto a corrida teve maior gasto calórico e ÉPOC (consumo excessivo de oxigênio após o exercício) associado.

É importante lembrar que as sobrecargas articulares serão diferentes e, por isso, é fundamental analisar individualmente qual dos dois exercícios seria mais adequado, principalmente para pessoas com problemas ortopédicos.

Busque ajuda de um profissional qualificado para te orientar!

Compartilhar notícia
Sair da versão mobile