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No início do mês, a coluna conversou com Pedro Brandão Neto, advogado de Emanuel Hélio Eduardo de Oliveira, tio de Wesley Safadão, sobre o processo milionário no qual o familiar do cantor alegava que a mãe do forrozeiro, Maria Valmira Silva De Oliveira, conhecida na internet como Dona Bill, havia descumprido um acordo feito ainda em 2003.
A Justiça entendeu que Emanuel não conseguiu apresentar provas de que Dona Bill e Safadão tinham dívidas com ele, após o familiar alegar que teria sido feito um acordo que lhe dava, nos últimos sábados a cada dois meses, o direito aos lucros dos shows da Garota Safada, onde o forrozeiro começou a carreira. Na matéria publicada no dia 4 de agosto, Brandão Neto afirmou que “a última contabilidade que o tio de Safadão me informou já estava em R$ 40 milhões”.
Ainda segundo o tio, ele havia cedido um ônibus de R$ 22 mil para os músicos viajarem durante as turnês. Por causa disso, teria se tornado sócio do grupo e, entre as provas que o parente do cantor anexou ao processo, está uma participação do artista no Domingão do Faustão.
Segundo o jornalista Erlan Bastos, a Justiça julgou a ação improcedente porque não houve provas de que a marca WS, de Wesley, seria uma continuidade da empresa Garota Safada. Ainda houve determinação que Emanuel pagasse os advogados do cantor. Porém, o juiz Tacio Gurgel Barreto deu a ele o benefício da Justiça gratuita, o que permitirá que ele não pague nada.
Já Safadão recebeu uma multa no valor de 10 salários mínimos por “atentatório à dignidade da Justiça” — o magistrado entendeu que o artista não colaborou para que a causa fosse julgada de forma célere.