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“Trará dor de cabeça”, diz vice-governador sobre R$ 1,3 bi do Iprev

Renato Santana fez críticas à medida aprovada nesta segunda-feira (15/1). Para ele, o governo deveria buscar soluções a longo prazo

atualizado

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Igo Estrela/Especial para o Metrópoles
Renato Santana
1 de 1 Renato Santana - Foto: Igo Estrela/Especial para o Metrópoles

Apontado pelo Governo do Distrito Federal como indispensável para a realização de obras e nomeações no último ano de gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), o remanejamento de R$ 1,3 bilhão do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (Iprev) é criticado pelo vice-governador, Renato Santana (PSD).

Ex-aliado político de Rollemberg, ele resume a medida, aprovada nesta segunda-feira (15/1) pela Câmara Legislativa, como “mais do mesmo”, e que, no futuro, “trará uma dor de cabeça maior.”

Renato Santana afirma que o chefe do Executivo local tem turbinado os cofres públicos com fontes momentâneas. Para ele, a unidade da Federação poderia angariar mais dinheiro por meio do turismo e do fomento ao comércio, por exemplo, em vez de realocar a economia da junção dos dois fundos do Iprev. Ações como essa, segundo ele, resultam em desgaste. “Perde-se tempo nesses embates, e a sociedade não suporta mais isso”, opina.

O vice-governador tem se posicionado contra a atuação de Rollemberg desde o início da gestão. A relação entre os dois, já delicada, chegou ao estopim no ano passado, quando ele foi exonerado do cargo de administrador de Vicente Pires após desaprovar publicamente o aumento de até 25% nas passagens do transporte público. Em novembro de 2017, o PSD-DF, partido do qual ele é membro, desembarcou oficialmente da base aliada.

Após o fim da aliança, a vice-governadoria teve queda de 54,9% no orçamento: em 2018, serão destinados R$ 7,7 milhões, valor abaixo dos R$ 17,2 milhões de 2017. De acordo com Renato Santana, a redução é resultado da demissão de 113 profissionais da pasta, exonerados depois da divulgação de áudios nos quais ele é ouvido falando sobre um suposto esquema de propina que desviaria dinheiro da Secretaria de Fazenda para a Saúde. “Se era uma retaliação, não mudou a minha forma de trabalhar”, pondera o vice.

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